quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Notícia - Regulação da Mídia (estadão.com)

Ministro colhe subsídios para regulação da mídia

*Por estadão.com

Para conhecer os modelos de regulação da mídia na Europa, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, viajou ontem para Londres e Bruxelas.

Além de manter contatos com entidades governamentais e não governamentais que tratam do assunto, Franklin vai fazer convites para que especialistas europeus participem, em novembro, do Seminário Internacional Marco Regulatório da Radiodifusão, Comunicação Social e Telecomunicação - agendado para os dias 9 e 10 de novembro.

O Estado apurou ontem que o governo espera contar com a presença de especialistas de pelo menos dez países, além de representantes de entidades como a Unesco (órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O seminário, segundo o governo, vai reunir subsídios para uma proposta de regulação da mídia que o Planalto pretende enviar ainda neste ano ao Congresso. Embora já esteja se preparando para a transição de governo, de acordo com assessores do Planalto 'o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer encerrar o segundo mandato sem marcar posição numa área que tanto criticou'.

Nas últimas semanas do primeiro turno da campanha eleitoral, durante o escândalo do tráfico de influência envolvendo a Casa Civil da ministra Erenice Guerra, Lula chegou a dizer que a liberdade de imprensa não pode ser usada 'para inventar coisas o dia inteiro'. A ministra foi demitida no dia 16 de setembro.

As propostas a debater no seminário internacional foram retiradas da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que ocorreu em dezembro do ano passado. Um grupo de trabalho coordenado pela Casa Civil está analisando as 633 sugestões para regular os meios de comunicação. Os principais assuntos são o marco regulatório da internet, direitos autorais, legislação geral para a comunicação pública, regulamentação do artigo 221 da Constituição (pelo qual as TVs devem priorizar conteúdo nacional) e o marco regulatório para o setor de comunicação.

Havia propostas como a criação de um 'tribunal de mídia' e a criação de punições para jornalistas 'que excluam a sociedade civil e o governo da verdadeira expressão da verdade'. O ministro Franklin tem negado que o governo tenha a intenção de controlar jornais e outros veículos de comunicação a partir da regulação.

Em audiência realizada na Câmara dos Deputados, em junho passado, Franklin revelou que pelo menos cinco propostas da Confecom deverão ser transformadas em projetos de lei e serão encaminhadas para a apreciação do Congresso Nacional. A principal delas é a que trata do marco regulatório do setor de comunicações.

O ministro argumentou que o marco legal atual é de 1962, quando ainda não existia redes de comunicação, TV digital, telefonia celular. 'A nossa realidade é outra, a legislação ficou superada, já não atende às necessidades da convergência digital', afirmou.

domingo, 19 de setembro de 2010

A origem das Relações Públicas foi por necessidade

Ivy Lee
Em 1906 nos Estados Unidos o jornalista Ivy Lee começou a abrir os olhos dos empresários norte-americanos para o capitalismo selvagem que praticavam.


Praticamente durante toda a história da humanidade houve manifestações mais ou menos primitivas de Relações Públicas.

Na Grécia antiga a escolha de senadores e outros mandatários era feita por meio da deposição das cascas de ostras em urnas. Daí vem a expressão ostracismo, para o candidato que deixava de merecer os votos de seus concidadãos.

O próprio Pôncio Pilatos, ao mandar a multidão optar entre Jesus e Barrabás, procurou ouvir a opinião popular, numa ação primitiva de Relações Públicas.

O presidente americano Abraham Lincoln (1809 – 1865) chegou a declarar: “Ninguém consegue triunfar se a opinião pública está em seu desfavor. Com a opinião pública a seu lado, ninguém é derrotado”.

Porém, apesar de algumas manifestações isoladas ao longo dos tempos, a sistematização da atividade de Relações Públicas, tal como é reconhecida hoje, só veio a ocorrer em 1906, época em que nos Estados Unidos surgiram os monopólios, concentrou-se a riqueza e havia uma insatisfação generalizada dos trabalhadores.

A sociedade americana passou a efetuar grande pressão sobre as empresas e os jornais da época refletiam essa situação. Foi quando o grande empresário David Rockefeller contratou o jornalista Ivy Lee, que começou a abrir os olhos dos empresários norte-americanos para o capitalismo selvagem posto em prática no início do século 20.

Eram os tempos em que o presidente da maior ferrovia americana, quando questionado pelas reclamações dos usuários, dizia solenemente: “O público que se dane!”.

Lee, um jornalista que vinha se preocupando com a política discriminatória do mundo dos negócios, propôs a adoção de medidas radicais para humanizar a corporação aos olhos do povo, entre as quais a diminuição do número de horas trabalhadas.

E implantou uma nova ótica de correção da atitude para com a opinião pública e de divulgação de informações favoráveis às empresas em forma de notícias e não como matéria paga.

Coube assim a Ivy Lee a glória de ter sido o primeiro a colocar em prática os princípios e as técnicas de Relações Públicas.

No Brasil

No Brasil, o início da era das Relações Públicas aconteceu em 30 de janeiro de 1914, em São Paulo, com a criação de um departamento de RP na antiga The Light & Power Co. Ltda., a concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo na cidade.

Na época, a direção da Light, sentindo a necessidade de um setor especializado para cuidar do seu relacionamento com os órgãos de imprensa e com o governo, criou o departamento de Relações Públicas, cuja direção foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu as funções de diretor de Relações Públicas da Light.

Em 21 de julho de 1954, um grupo formado por 27 estudiosos e praticantes de RP fundou a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP. Sua primeira diretoria era presidida por Hugo Barbieri, tendo Ubirajara Martins como vice-presidente. A partir disso o Rio de Janeiro, primeiramente, e outros Estados também criaram as suas Seções Estaduais, fazendo parte da ABRP.

O primeiro curso de Relações Públicas do Brasil foi criado em São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Filosofia, em 1956, tendo entre os docentes alguns dos mais destacados profissionais de RP, entre os quais Luís Washington Vita e Marcos Pontual.

A evolução da área de Relações Públicas exige cada vez mais dos profissionais de Assessoria de Imprensa.

Os canais tradicionais de comunicação, de caráter unidirecional e reativo, apesar de ainda representarem importante papel no mix de comunicação das empresas, agora fazem parte de uma plataforma muito maior de canais integrados de comunicação, relacionamento e transação empresa-cliente.

Este arcabouço de modelos integrados de relacionamentos abriu e integrou novas possibilidades de atuação, trazendo elementos que, por um lado, aumentaram sensivelmente a complexidade de planejamento e gestão mercadológica, mas, por outro, maximizaram enormemente as potencialidades e possibilidades derivadas da excelência no relacionamento entre empresas e clientes/consumidores.

Prossegue nas redes sociais

As redes sociais são atualmente ferramentas muito importantes para influenciar o comportamento e as impressões dos consumidores. Se eu lhe disser para comprar este celular porque ele é realmente bom, isso significará mais para você do que uma propaganda ou um display em um aeroporto.

A tecnologia da informação desempenha um papel fundamental na disciplina do Marketing de Relacionamento e seu arsenal de meios, mídias, canais e sistemas. Fórmulas matemáticas tiveram, na evolução da tecnologia, um campo fértil para que pudessem ser colocadas em prática em larga escala.

Os ambientes digitais convergiram diferentes tipos de mídia e canais de comunicação e os aplicativos móveis levaram a disciplina a um passo além, trazendo instantaneidade e comodidade incomparáveis na matriz de ofertas das empresas aos seus clientes e consumidores.

Clientes e consumidores estão cada vez mais habituados à utilizar as possibilidades tecnológicas para se comunicarem, pesquisarem e comprarem – e suas expectativas só fazem crescer no ritmo da convergência e da web.

As empresas procuram aprender a construir estratégias, modelos e plataformas híbridas e relevantes de relacionamento com os clientes e grupos/redes das redes sociais para poderem obter diferenciais de interação superiores.

Fonte: [Webinsider]

domingo, 12 de setembro de 2010

Novo e -book ``RELAÇÕES PÚBLICAS DIGITAIS - O pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias digitais``


``Relações Públicas Digitais é uma obra de acesso gratuito e de livre distribuição. Tem a pretensão de apresentar o pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias informacionais digitais, a partir de uma amostragem bastante significativa, que reúne reflexões de jovens profissionais de destaque no cenário nacional nessa temática específica e traz resultados de suas pesquisas, em nível de graduação e pós-graduação, que já constituem um corpus teórico para um postulado de relações públicas digitais como sub-área das relações públicas, nos seus estudos contemporâneos.`` 
                                                                                                                                                        Portal RP-Bahia.

``O e-book foi organizado por Marcello Chamusca e por Márcia Carvalhal, prefaciado pelo professor doutor Wilson da Costa Bueno (UMESP/USP) e posfaciado pelo professor doutor Luiz Alberto de Farias (ABRP-SP/CASPER/USP).
Possui nove capítulos e mais de 330 páginas, com as contribuições das professoras mestres Carolina Terra (USP), Daiana Stasiak (UFSM) e Judy Tavares (UFAM), do especialista Aurélio Favarin (UEL), dos relações-públicas Laís Bueno e Robson Ferreira, e do acadêmico de relações públicas Mateus Jesus Martins.``                                                  Blog em diálogo.
Ainda estou no início da minha leitura, mas já pude perceber o quanto o conteúdo é interessante e enriquecedor para todos nós interessados na área!

A obra foi lançada no Intercom 2010, e está disponível, gratuitamente, para todos no Portal RP- Bahia.


Fonte:  Blog em diálogo , Portal RP-Bahia.

domingo, 5 de setembro de 2010

PRORROGADA > Promoção #confiarp. - Blog OCappuccino.com

Por OCappuccino.com

A Promoção #confiarp > 27º Congresso Interamericano de Relações Públicas foi PRORROGADA. Podem participar até o dia 10 de setembro (sexta-feira que vem). Lembrando que quem responder com muita CRIATIVIDADE a duas perguntas estará concorrendo a uma inscrição não é sorteio, é escolha.

Até agora recebemos pouco mais de 40 participações e iremos distribuir 10 inscrições, então busque inspiração e responda, pois tem grande chance de ganhar e ir ao @27confiarp.


Responda o formulário aqui.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu li e indico...

Afinal o que é Relações Públicas?
Por Renata Arruda

Entra ano, sai ano e sempre fica no ar a tal pergunta sobre a profissão de relações públicas, e a cada momento descubro uma nova habilidade que este profissional multi pode desempenhar com eficiência; hoje depois de um ano de formada sei que ainda tenho uma longa caminhada a percorrer e muito para aprender sobre o maguinífico mundo da comunicação e da arte de construir relacionamentos.
``Relações Públicas é a arte de manter relacionamentos na zona do equilíbrio.

Empresa, funcionário e público externo, na mesma sintonia.``

Aproveito o espaço para divulgar o livro da Lalá Aranha que apresenta a profissão de RP para os jovens que já engajaram ou pretendem se enveredar pelos caminhos da comunicação.

Cartas a um Jovem Relações-Públicas é o vigésimo título da série de sucesso “Cartas a um Jovem”, do segmento Educação & Referência, da editora Campus-Elsevier.

O livro traz um relato não apenas para aqueles que estão começando a trilhar a carreira, mas também para profissionais com anos de profissão.

A autora Lalá Aranha é Diretora de Relações Públicas e Projetos Especiais, está no Grupo CDN desde 2003. É formada em Relações Públicas e Publicidade, com mais de 20 anos de experiência na área de Marketing Corporativo.

Informações

EDITORA CAMPUS- ELSEVIER

Preço: R$ 39,90

 
Fonte: Cartas a um jovem relações- públicas de Lalá Aranha, publicado pela Editora Elsevier.
           http://rpalavreando.blogspot.com/2010/05/lala-aranha-lanca-cartas-um-jovem.html

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sustentabilidade? - parte 2

Por Renata Arruda

Quando me falavam antigamente em sustentabilidade eu logo pensava em árvores, rios, animais e toda a natureza, e apenas isto; e é assim que pensam um grande número de pessoas: sustentabilidade é para aqueles que só pensam em verde, só comem verde e blá, blá , blá... 
(Além de a natureza ser uma parte importante e da qual necessitamos para viver e suprir nossas necessidades fisiológicas e emocionais, porque a natureza é a materia prima de todas as nossas necessidades e de nós mesmos.)
Mas não é bem assim, sustentabilidade é muito mais, porque se baseia no Triple Bottom Line, mas o que é isso?

É o Tripé da Sustentabilidade.

De acordo com o Guia de Comunicação e Sustentabilidade  o Triple Bottom Line na comunicação é:
'' Desempenho ECONÔMICO da área
   Respeito ao MEIO AMBIENTE
   Valorização das PESSOAS''

Tudo isto junto resulta em uma melhor qualidade de vida para todos nós, em um futuro de pessoas mais conscientes e de comunicadores que sabem ser transparentes, éticos, responsáveis e que usam a Comunicação Da Sustentabilidade, a Comunicação para a Sustentabilidade e a Sustentabilidade da Comunicação, para criar e executar estratégias de comunicação benéficas a empresa e a aos seus públicos ''deixando a menor pegada ecológica possível.''

É por isso que devemos PERSERVERAR nesta idéia, pois a sustentabilidade para mim tem sido a única forma de melhorarmos o nosso própio ambiente e o ambiente em que as gerações futuras irão viver, há e é claro, tudo isso só irá acontecer se o processo educativo for realmente forte e balizado no sentindo de instruir não só nossas crianças, mas todos nós que ainda somos leigos e temos muita a aprender e para mudar em nossos hábitos aperfeiçoando nossa forma de pensar no presente para conquistar resultados futuros.

Para complementar o texto, trago para vocês um vídeo do Manifesto Sebrae Rio+20 que aborda o conceito de sustentabilidade. Vale a pena conferir!

domingo, 13 de junho de 2010

Sustentabilidade? - parte I

Por Renata Arruda
No dia 10 de junho participei do Comitê de Sustentabilidade Aberje, que foi realizado no auditório da Fundação Dom Cabral em Belo Horizonte. A oportunidade me provocou vários questionamentos internos que venho compartilhar com vocês.

Se fala muito atualmente em sustentabilidade na comunicação, mas ainda é perceptível  que pouco se faz; em conversa com colegas profissionais de comunicação tenho encontrado muitas dúvidas e diversas interpretações por vezes distorcidas sobre o tema. Participando do comitê pude perceber que isto é comum e que ainda existe um grande público que é leigo a este respeito.

Sustentabilidade no meu conceito é a prática de suprir as necessidades atuais sem danificar o meio em que os nossos decendentes irão viver. Assim devemos entender o quanto este termo é importante e é um trabalho que cabe ao profissional de comunicação e ao Relações públicas exercer que a longo prazo resultará em qualidade de vida e um ambiente mais saudável.

Segue abixo algumas outras definições extraídas do Guia de Comunicação e Sustentabilidade elaborado pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável).
"Formas de progresso que atendam às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas necessidades. (World Business Council for Sustainable Development - (WBCSD)"
''O ponto de intersecção entre os negócios e os interesses da sociedade e do planeta. (Andrew W. Savitz, presidente da Sustainable Business Strategies, consultoria americana de sustentabilidade).
Outra questão que me incomoda é a pegada ecológica e a forma dramatizada que muitos comunicadores utilizam para falar sobre o tema e que no final de contas não gera conhecimento e nem estímulo para abraçar a causa.

Foi assim que através de depoimentos interessantes no comitê e lendo o guia de Comunicação e sustentabilidade descobri que muitos profissionais engajados no assunto já mudaram a estratégia e atualmente buscam educar e fazer uma comunicação mais leve, mais sutil e envolvente sobre o tema.

Quando você como profissional de comunicação ou como gestor de uma empresa resolve falar sobre sustentabilidade primeiro é necessário educar o seu público, levando até ele o conceito da questão e a importância da ação sustentável dentro da organização.
Segundo Eraldo Carneiro, gerente de planejamento e gestão de comunicação da Petrobras, devemos trabalhar a '' ...comunicação como um processo educativo e transformador...''
Assim podemos perceber que muito se tem feito para permitir que todos entendam e compartilhem esta idéia, é claro que ainda devem ser tomados grandes passos, mas o que me acalenta é saber que não estamos paralisados no tempo.

Semana que vem falaremos do Triple Bottom Line - acompanhem!


Sugestão de sites: Propaganda Sustentável
                             Coma Com Os Olhos

Comunicação corporativa ganha espaço no alto escalão

Por Roberta Lippi, para o Valor, de Nova York e São Paulo
09/06/2010

Em uma palestra dada recentemente nos Estados Unidos para profissionais de relações públicas, a poderosa CEO mundial da Avon Andrea Jung admitiu que de todos os executivos de sua equipe, o mais próximo e com o qual ela passa a maior parte o tempo é a vice-presidente de comunicação, Nancy Glaser. No mesmo evento, realizado pela Arthur W. Page Society, a presidente global da Kraft Foods, Irene Rosenfeld, disse que a comunicação tem sido indispensável para garantir o sucesso dos negócios da companhia.

As discussões deixaram claro que os executivos de comunicação que fazem a diferença não apenas têm um assento na diretoria, mas já influenciam na agenda de negócios da organização. "As expectativas dos CEOs aumentaram muito em relação a esta posição", diz o consultor Richard Marshall, diretor da prática de assuntos corporativos da Korn/Ferry nos EUA. Em um debate promovido com outros dois headhunters, Marshall afirmou que este é um momento de grandes oportunidades para quem atua na área. Segundo ele, a busca por esses executivos aumentou significativamente nos últimos dois anos. Os salários também ganham proporções de primeiro nível: estudo realizado em 2009 pela Korn/Ferry International com as 200 maiores empresas listadas pela revista "Fortune" revelou que, nos EUA, a remuneração média dos CCOs (Corporate Comunication Officers), incluindo salário fixo e remuneração variável, chega a superar US$ 1 milhão por ano.

Essas constatações também têm sido percebidas no Brasil: seja a função chamada de comunicação corporativa, relações institucionais, assuntos corporativos ou CCO, o fato é que os executivos de comunicação empresarial alcançaram nas grandes organizações um patamar que os torna tão importantes quanto qualquer outro colega do alto escalão. Os salários por aqui crescem na mesma toada: a remuneração mensal pode variar de R$ 20 mil a R$ 70 mil, dependendo do nível do cargo e de que áreas estão abaixo dele. Esse "teto" se refere, por exemplo, a um vice-presidente que engloba todo o orçamento de comunicação e marketing da companhia.

Mas vale lembrar que os títulos nesta área nem sempre revelam o peso da função: é muito comum um gerente responder diretamente ao presidente e possuir alto poder de influência estratégica. "As empresas querem gente cada vez mais sênior nessas posições. Antes, era um gerente. Agora, querem um diretor ou um vice-presidente e estão dispostas a pagar por isso", diz Paulo Amorim, da Korn/Ferry Brasil. Ele confirma que a demanda tem aumentado. Só em 2009, a K/F realizou seis projetos de recrutamento na área, número que ele considera bastante relevante.

Se para algumas empresas como a Petrobras e outras grandes multinacionais a comunicação já é estratégica há pelo menos uma década, para a maioria das organizações no Brasil esse cenário ainda é novidade. Por isso, encontrar gente com uma visão menos técnica e mais estratégica da comunicação tem sido uma tarefa relativamente nova para os "caça-talentos" que ainda estão aprendendo a identificar esses novos perfis no mercado. "Temos tentado fazer um trabalho de educação com esses recrutadores", conta Paulo Nassar, diretor geral da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial). Ele afirma que, além de ser procurado com frequência por consultores para fazer a ponte entre candidatos e vagas, tem marcado reuniões com algumas empresas para explicar os novos desafios desta profissão.

"Já fui abordada por headhunters e percebi desconhecimento de parte deles sobre o papel da área de comunicação corporativa nas empresas. Alguns confundem com marketing e outros ficam presos a checar conhecimento específico acerca dos processos a serem executados pela área nas empresas", afirma a gerente de comunicação da construtora Camargo Corrêa, Denise Pragana. Na empresa há pouco mais de um ano, ela foi contratada por meio de networking. Outra profissional, ex-gerente de comunicação da Vale e atualmente em processo de recolocação, também tem sentido isso. "É preciso educar as empresas de recrutamento e trabalhar a nossa própria reputação", diz ela. "Muitas vezes, nem a própria empresa sabe qual é o seu problema e o perfil do profissional que precisa", afirma a gerente de comunicação e responsabilidade social da Monsanto do Brasil, Cristina Rappa. Ela diz que é comum, por exemplo, pensarem que o gargalo é a exposição na mídia quando o problema é a reputação da empresa como um todo.

Já o diretor de comunicação e sustentabilidade da TIM, Maurício Bacellar, há menos de um ano na companhia, considera que o seu processo de contratação foi muito bem conduzido. "Trabalha-se muito com o networking, mas percebi que é tudo dentro de um contexto profissionalizado", defende o executivo. Ele lembra que, no fundo, não existe receita de bolo. Um bom profissional para uma empresa não será necessariamente bom para outra. E, por mais que o processo de seleção tenha sido bem amarrado, é a partir do momento que o executivo contratado coloca a mão na massa que será feito o diagnóstico mais preciso das necessidades da empresa sob o ponto de vista estratégico. "É comum a empresa achar que o problema é só a imprensa, mas não vejo isso como um erro de briefing. O executivo de comunicação é a pessoa que tem de saber identificar a estratégia que a empresa está precisando", diz Bacellar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mensagem do Presidente - ''Carta de Brasília''


De acordo com os princípios que norteiam a Global Alliance for Public Relations and Communication Management, para o desenvolvimento da profissão de Relações Públicas globalmente, os representantes dos 18 países reunidos em Brasília, no 3º World Public Relation Festival, sob o tema “Vozes do Mundo”, concluíram:

Que a prática das Relações Públicas é um instrumento para o desenvolvimento das pessoas e das nações na construção de uma sociedade mais justa.

Que os profissionais de Relações Públicas devem se engajar na luta contra a injustiça, a discriminação e exclusão social de homens e mulheres como um padrão mínimo para contribuir com o desenvolvimento e a sustentação dos direitos humanos.

Que a profissão de Relações Públicas deve ter a responsabilidade de engajar a sua voz e empregar seus talentos na busca da liberdade de indivíduos, da aceitação das diferenças individuais, bem como da diversidade em todas as suas formas, seja ela ética ou cultural, para o bem maior da sociedade.

Que os profissionais de Relações Públicas persigam o estabelecimento e o fortalecimento das relações com todos os seus públicos, de forma a quebrar ou reduzir as barreiras que impedem o acesso de milhões de pessoas do mundo às condições mínimas para o seu sustento.

Que as Relações Públicas devem apoiar a promoção dos valores democráticos, baseados na liberdade de expressão, do livre arbítrio e da liberdade de circulação da informação, incluindo a Internet e as novas tecnologias”.

Brasília, 28 de junho de 2006.

''Existem textos e recomendações que os participantes de uma profissão não podem esquecer. Este é um deles.

Ele foi a conclusão dos representantes de entidades de 18 países, participantes da Global Alliance for Public Relations and Communication Management, no final do 3rd World Public Relations Festival, evento realizado anualmente em países nos quais aquela associação possui entidades associadas. O congresso realizado no Brasil, em 2006, com co-realização do CONFERP e organização do Grupo Labor, mais especificamente em Brasília, teve com título: Public Relations: The Voice Of The World.

Esse título nos leva a pensar Relações Públicas para todas as organizações de um país e de todos os países do mundo. É esse o papel que Relações Públicas deve exercer: ser a voz das organizações em geral. A voz que orienta cada membro da organização para a construção da imagem, do conceito, da reputação objetivadas por ela.

João Alberto Ianhez
Presidente

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Endomarketing ainda é pouco usado por muitas empresas

Campanhas internas podem melhorar a produtividade dos colaboradores
Imprimir aos olhos de muitos empresários e donos de pequenas e médias empresas, o investimento em um setor de Comunicação ainda não é visto com bons olhos. Parece ser outro gasto supérfluo, mas a comunicação interna pode mudar – e muito – o interior e o clima de trabalho de uma empresa por dentro. Qual empresa nunca pensou em fazer uma campanha para redução de custos e economia de papel? Este tipo de ação é um exemplo de marketing interno.

Baseado em ações de marketing aliado ao setor de RH, profissionais destinados a isso podem desenvolver o endomarketing e garantir grandes melhorias no que diz respeito a assuntos de interesse dos colaboradores. A partir do momento em que o RH constata uma necessidade dos funcionários, a área de comunicação desenvolve campanhas para atender essas demandas.

Para Bernt Entschev, headhunter e presidente da De Bernt Entschev Human Capital, o endomarketing "tem papel fundamental no que diz respeito a fazer o colaborador vestir a camisa da empresa". Ele ressalta ainda que as ações promovem a integração entre funcionários, setores e hierarquias, tornando o ambiente de trabalho mais agradável. "É muito confortável trabalhar em um ambiente onde ninguém se sente superior ou inferior a ninguém. Todos são iguais, afinal de contas", completa Bernt.

Há uma variedade imensa de ações que podem ser desenvolvidas. Além de comunicar mudanças através de canais tradicionais como jornal mural ou newsletter, podem ser ofertados ainda cursos, palestras, workshops, festas, descontos e bônus especiais nas lojas da empresa etc. "O canal de comunicação empresa-funcionário é importantíssimo para que ele se sinta integrado a ela. Quando ele acredita na empresa e nos produtos/serviços que ela oferece, certamente vai trabalhar com muito mais gosto pelo seu desenvolvimento".


 
visível a resistência dos gestores sobre a ferramenta de endomarketing, ontem participei de uma reunião onde a fala sobre este assunto foi a seguinte: ''Precisamos de captar recursos, o dinheiro tem que entrar primeiro para depois trabalharmos as questões internas...'' Fico sem entender como profissionais renomados e de experiência no mercado não conseguem compreender que primeiro temos que arrumar a casa para depois buscarmos lá fora.

Tenho sentido esta resistência e uma enorme dificuldade para convencer que o público interno é tão importante quanto o externo. Como captaremos recursos e teremos pessoas empenhadas em investir na empresa se o público interno multiplica externamente comentários negativos?
Bem me manterei firme na defesa do endomarketing, espero que as mentes se abram e que percebam que o retorno destas ações seram para todos, inclusive para os gestores.''

Por Renata Arruda

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Comunicado aos leitores

Queridos leitores,

Vou ficar algum tempo sem postar no ValoRP,  peço desculpas pela ausência.
Logo irei retornar com muitas novidades.

Um grande Abraço a todos!

Renata Arruda

quarta-feira, 24 de março de 2010

Relações Públicas + Café RP = Conhecimento

Por Ana Paula Silva
Após a formatura muitos profissionais se perguntam; E agora? Formei? O que fazer? Qual especialização devo iniciar ? Pós, MBA, ingressar em outro curso ou fazer obtenção de novo título?

São perguntas comuns mas que causam um grande transtorno e preocupação para alguns dos milhares de formandos que saem da faculdade todos os semestres e em especial para aqueles que almejam atuar na profissão que escolheram. Portanto vale uma dica: Pesquise, aperfeiçoe-se, participe de palestras, seminários sobre seu curso, pois isto é uma forma de interação e mais conhecimento para a sua area de atuação.

Digo isso, pois, eu e algumas amigas de profissão participamos de alguns eventos, e um destes foi realizado no dia 17 de março, que atende pelo nome de “Café RP”. Este evento é organizado pela Relações Públicas Alanna, é um encontro com profissionais da área com o objetivo de discutir idéias , tendências de mercado, ampliar a lista de relacionamentos e conhecer um pouco da trajetória de cada um. O próximo, será divulgado no site do Horizonte RP.

O encontro foi muito bom, pois tive a oportunidade de estar em contato com pessoas que já atuam na profissão e fazer network. Dentre os vários assuntos ligados a área de Relações Publicas fez-se a seguinte pergunta: Qual pós fazer? As pessoas ali presentes falavam de suas preferencias, porém, como eu não tinha uma opinião formada até aquele momento falei sobre as matérias que tive mais empatia; Essa pergunta me incomoda desde os tempos da faculdade, porém agora com mais evidência pois já estou formada e quero me especializar, mas em quê?

Tentando achar uma resposta a esta pergunta, conversei com minha amiga Renata, criadora do blog Valor RP e ela me disse sobre a semelhança das atividades das Relações Públicas com as da engenharia de produção. Que relação existe entre profissões tão distintas?

Pesquisando sobre o assunto percebi o quanto ambas estão interligadas. A princípio são áreas diferentes e que não aparentam semelhanças em suas atividades. Algumas décadas atrás, a visão da engenharia era somente com a produção, as atividades eram rotineiras.

Atualmente, com as novas tendências de mercado e a valorização dos recursos humanos, esta área da engenharia tornou-se flexível. A preocupação com o lado humano se transformou em fator relevante e vitalício para o desempenho das empresas que vão se adaptando ao novo modelo de gestão.

Seguindo este contexto, a engenharia de produção tem o objetivo de melhorar e de administrar a produção, seja na área de custo , qualidade produtividade e atendimento aos clientes. Após formado o profissional será capaz de identificar falhas na qualidade da produção, gerenciar sistemas da administração referentes a produção da empresa, compreender e solucionar problemas juntamente com o colaborares do chão de fábrica , dentre outras atividades semelhantes ao das relações públicas.

Desta forma, tomei o exemplo da engenharia de produção como modelo para o qual executo meu serviço. Sou colaboradora do chão de fábrica de uma empresa estatal. Tenho nível técnico em mecânica e superior em relações publicas, e mais do que nunca percebi o quanto a minha formação superior abrangeu benefícios na empresa que antes eram vistos como obstáculos. Porém quero obter mais conhecimento para poder retribuí-lo, contribuindo para uma troca recíproca e positiva entre empregado e empresa. Após esta pesquisa, e conversando com profissionais da área penso em fazer pós no campo da engenharia de produção.

Termino este texto com a seguinte frase; “A busca de conhecimento são as respostas para a nossa curiosidade.” (desconheço o autor).

sábado, 13 de março de 2010

Um novo desafio, um novo começo...enfim Relações Públicas.

Por Renata Arruda

Quando eu era criança sonhava em ser médica, isso era uma obsessão, todos os meus brinquedos tinham relação com a medicina; mas a menina cresceu e viu que não tinha aptidão para isso e que na verdade ela queria ser executiva, passei o meu ensino médio pensando nisso e no fim resolvi ser Relações Públicas. Escolhi essa profissão porque entendi que através dela poderia ser um pouco de tudo o que sonhei...médica realizando diagnósticos de empresas e propondo soluções para os seus problemas, trabalhando no terceiro setor e desenvolvendo atividades de responsabilidade social ajudando a quem prescisa e executiva trazendo bons negócios para a organização e tendo uma vida agitada cheia de reuniões e compromissos. (logo descobri que essa vida agitada não é tão emocionante e que devemos saber separar os momentos de trabalhos e os de descanso).

Estudei quatro anos, me formei Relações Públicas e para chegar até ai passei por muitos desafios; tive que vencer minha timidez e aprender a falar em público, tive que aceitar que eu não era a pessoa mais inteligente e aprender a ouvir, pensar para depois agir, deixando a ansiedade de lado e me tornando equilibrada, mas nem por isso lenta, ao contrário o RP tem que ser dinâmico, tem que gostar de gente, tem que amar o que faz. 

Quando estava com o meu diploma na mão senti uma ponta de orgulho e outra de medo, porque era o fim de muitos desafios e o início de muitos outros. Fiquei um tempo sem saber o que fazer e pra onde ir, será que eu realmente tinha competência para atuar nessa área? Comecei então a pesquisar, a me atualizar a me relacionar com pessoas já experientes em comunicação, criei um blog, um twitter um facebook e resolvi me tornar realmente RP, fui prestar um serviço voluntário na área e foi através dele que eu tive certeza que era RP competente e que tudo depende da nossa vontade de vencer os desafios e ser o que a gente realmente é, todo mundo erra mas nem todo mundo aprende com os erros, para mim um comunicólogo tem que saber lidar com erros e sempre tirar o aprendizado deles.

Agora estou no início de um novo desafio, fui contratada, atuarei como Relações Públicas numa instituição filantrópica, que prescisa se reerguer e que depende além de todos os outros setores de uma RP que possa reconstruir a imagem, trabalhar a acreditação, chegar no coração das pessoas para que elas colaborem com uma causa que é boa para todos e que é necessária sempre: a SAÚDE.

Um novo desafio, um novo começo, o início da minha vida como profissional atuante de Relações Públicas, um sonho prestes a ser realizado!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Convergência de Mídias no Uni-BH

Por Renata Arruda

Nesta última Quarta -feira, dia 10, o Uni- Bh realizou um debate sobre Convergência de Mídias e o papel das novas tecnologias na Comunicação Social, o encontro aconteceu no Teatro Ney Soares às 19h30.

Ele foi promovido pelos Laboratórios de Criação Publicitária e do recém-criado de Convergência de Mídias, o qual teve como objetivo interagir mercado de trabalho e academia para debaterem sobre as novas interpretações do mundo digital na construção da informação.

O evento teve a cobertura realizada pelos alunos da matéria de telejornalismo coordenada pela prof. Gisa Campos e a presença de estudantes e profissionais da área.


Estive presente no debate e acompanhei as discursões sobre o tema em questão onde profissionais conhecidos pela sua competência na área de comunicação social, participavam da mesa de debate.



A Jornalista LORENA TÁRCIA foi a mediadora do encontro, entre os convidados estavam  o jornalista BENNY COHEN (Diários Associados), a relações públicas CLAÚDIA TANURE (Press Comunicação), o publicitário  RICARDO FARIAS (3bits Estúdio) e o relações públicas PEDRO SOUZA PINTO (PBH e Horizonte RP). 


O publicitário Ricardo Farias, levantou as questões sobre a digitalização, design e código, as novas interfaces e a tendência de simplificar a interação entre o digital e o ser humano, por meio destas questões podemos perceber que não precisamos mais de aparatos eletrônicos para interação, que agora acontece diretamente pelo nosso corpo, como por exemplo as tecnologias de touch entre outras ainda mais avançadas.

Logo o jornalista Benny Cohen compartilhou com o público a sua experiência profissional e o seu trabalho no portal uai, que utiliza a convergência de mídias possibilitando que uma pauta, seja adaptada para cada típo de mídia, como internet, rádio, tv e jornal impresso; ele trouxe para exemplo o Caso do  gorila  Idi Amim, que foi abordado em várias mídias. Segundo ele além dessa divulgação de uma só pauta em todas as mídias ''É fantástico o efeito multiplicador de conteúdo'' que a web proporciona.



Claudia Tanure, relações públicas da Press Comunicação trouxe para compartilhar a Campanha ''Árvore da Vida'', sobre as plantações de Eucalípitos, que utilizou a convergência de mídias e as novas tecnologias para aproximar os formadores de opinião e disseminar o objetivo da campanha em mostrar os pontos positivos deste tema.

Finalizando as colocações o relações públicas Pedro Souza, coordenador do Horizonte RP, abordou a distribuição de contéudos e como as novas ferramentas simplificaram esta distribuição. Além de toda esta forma de interação digital, Pedro afirma que ''Não podemos esquecer o off-line pois na ponta de tudo existem pessoas'', abordando que o RP produz conteúdos para fazer relacionamentos.

Logo o debate foi aberto ao público que participou fazendo várias perguntas, como qual o tipo de profissional  que o mercado espera atualmente e se a utilização da convergência tem sido realmente para  a valorização da comunicação ou uma desculpa das empresas para reduzir pessoal e acumular funções em apenas um profissional?

A partir das colocações da mesa pude perceber que o mercado atual busca profissionais antenados com tudo que se passa no mundo da comunicação independente da sua área de formação, o que cabe a nós sempre buscar a atualização e o conhecimento de todas as áreas permitindo uma visão ampla e dinâmica de todos os processos comunicacionais e midiáticos.

Ainda sim temos que procurar instituições sérias que sabem utilizar seus talentos e compreendem que para o sucesso de um trabalho de comunicação é necessário estrutura e não acumulo de funções.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Relações Públicas

* Por Murilo Lisboa

Muitas vezes colocada como supérfluo nos gastos da empresa, a comunicação corporativa é – normalmente – o primeiro setor a ser demitido em caso de crise. Mas os relações públicas tem papel fundamental dentro do setor de comunicação das grandes corporações, um delas, inclusive, é a de fazer planos para gerenciamento de crise. Saiba por qual razão você deve ter um “RP” na sua empresa.

Profissional atua na gestão dos processos de comunicação

De uns tempos para cá, médias e grandes empresas vêm investindo na comunicação de seus conceitos, valores e objetivos não somente para o mercado mas também para seu público-alvo. Com essa mudança de conceito empresarial, a presença de um profissional de relações públicas se faz mais que necessária nos departamentos de comunicação e assessoria de imprensa.

É o relações públicas quem executa as estratégias de comunicação da organização em que atua, planejando ações que irão contribuir para efetivar a reputação e a imagem institucional das empresas. “O relações públicas também desenvolve estratégias para gerenciar crises, para implantação de programas de certificação de qualidade e assessoria de comunicação interna e externa”, comenta a professora do curso de Relações Públicas da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Celina Correia.

“O relações públicas também desenvolve estratégias para gerenciar crises e prepara a assessoria de comunicação interna e externa”, Celina Correia

MERCADO DE TRABALHO
O profissional encontra um mercado de trabalho bastante amplo e pode atuar em órgãos da administração pública, empresas privadas, em marketing social e cultural, além de organizações da sociedade civil. Na opinião da relações públicas Carolina Brunetto, cada vez mais as empresas estão se conscientizando da importância da comunicação para o bom andamento de seus negócios. “As grandes organizações já se deram conta do quanto é importante ouvir e saber se comunicar com seus funcionários e consumidores. Quando você pensa no Relações Públicas como um mediador dessas relações, a necessidade de ter este profissional atuando em uma organização é enorme”, diz.

Brunetto ressalta que são várias as áreas em que este profissional pode atuar. “Há espaço tanto em empresas privadas como públicas e também no terceiro setor. As diversidades de áreas de atuação do profissional é outro fator que contribui para esta amplitude de mercado. Comunicação interna e externa, organização de eventos, cerimonial e assessoria de imprensa são algumas destas área”, completa.

A remuneração de um profissional de RP, assim como em qualquer área, deve variar de acordo com suas funções na empresa. Em média, um profissional em início de carreira recebe R$ 1.543,00.

FORMAÇÃO

O curso tem quatro anos de duração e inclui disciplinas relacionadas a administração, estratégia e planejamento de comunicação, além de organização de eventos entre outros.

Em média, as mensalidades do curso custam R$ 700,00. Para a professora da UNESP, o RP deve ser um profissional com conhecimento geral bastante amplo e deve investir em outros cursos e especializações. “O relações públicas precisa ampliar seus conhecimentos principalmente nas áreas cultural, empresarial, de políticas públicas e, sem dúvida, ter domínio de, no mínimo, dois idiomas”, finaliza Celina Correia.

domingo, 7 de março de 2010

Feliz Dia Internacional da Mulher 08 de Março

"Eu sou aquela Mulher que faz a escalada da vida removendo pedras e plantando flores''
                                   Cora Carolina

''Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, cheias de mistérios e encanto!

Mulheres que deveriam ser lembradas,

amadas admiradas todos os dias...''

Para você. Mulher tão especial...

Tantas Lutas e conquistas não poderiam passar em branco.


Feliz Dia Internacional da Mulher!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Inácia Soares e o Programa Mesa de Negócios por detrás das câmeras

Por Renata Arruda

Nesta Terça feira dia 02 de março, tive a oportunidade de visitar uma emissora de TV em Belo Horizonte, quero compartilhar com vocês essa experiência que foi muito interessante, até porque muitas vezes nos esquecemos de todo o trabalho que acontece detrás das câmeras.


Fui até a Tv Horizonte que é uma emissora exibida pela Rede Catedral para assistir a exibição ao vivo do programa Mesa de Negócios, apresentado pela jornalista Inácia Soares, onde o tema em questão era a sucessão familiar nas empresas e o novo quadro com a empresária Liliane Carneiro sobre o mercado imobiliário.

Fiquei encantada com o profissionalismo e a maestria que @inaciasoares dirige o programa, além de ser extremamente simpática, deixa a todos muito a vontade permitindo que a entrevista se desenvolva de forma descontraída para o entrevistado. Além do trabalho da @inaciasoares, existe o da produção, dos câmeras, do diretor que somados, permitem a exibição ao vivo de um dos programas sobre negócios mais antigo da TV brasileira.

''O programa MESA DE NEGÓCIOS é o mais antigo da televisão mineira neste segmento e é exibido pela TV Horizonte, sediada em Belo Horizonte. Estamos no ar há mais de 14 anos e somos o terceiro mais antigo do Brasil.''  (Portal Pessoas de Negócios).
Eu particularmente sou fã do programa, que me atualiza sempre sobre o que está acontecendo no mundo dos negócios e principalmente da Comunicação e do Marketing.


Atualmente @inaciasoares reassumiu a Diretoria de Programação da Rede super, onde ela começou a carreira.
''Olha, trabalhar na operaçao de uma TV é trocar o pneu de um carro em movimento. Cansa, mas dá prazer ver o resultado! É assim na Rede Super.''  Diz Inácia Soares
Que dá um show de profissionalismo e exemplo para todos nós que estamos iniciando a carreira na área de comunicação.
''Sou uma apaixonada pela minha profissão! Estou no lugar certo, como costumo dizer em meu programa. Se tenho ossos neste ofício? Claro! Mas minha vontade de reclamar deles não se sustenta por mais que alguns segundos e já estou vendo as vantagens daquele problema.''
Esse tipo de depoimento nos mobiliza a persistir e perseverar no nosso objetivo de investir na carreira de comunicação e crescer profissionalmente independente dos obstáculos que aparecem pelo caminho; vamos lá RP's nos unir, lutar por um espaço estratégico no organograma das empresas e reconhecimento como profissional indispensável para o bom desempenho dos negócios das empresas independete do seu ramo de atuação.

terça-feira, 2 de março de 2010

Entendendo Redes Sociais e Mídias Sociais assim como suas ferramentas

*Por Israel Scussel

Estava na pós graduação no fim de semana que passou quando a Adriana Oliveira veio me perguntar: Redes Sociais e Mídias Sociais são sinônimos ? Confesso que quando li senti um pequeno frio na barriga, eu sabia que não eram sinônimos, mas sabia também que era um assunto que gerava muita dúvida e eu mesmo tinha dúvidas se saberia explicar corretamente isto para ela. Sabe o que aconteceu ? Virou post !

O fato também de eu ter um blog e estar redigindo o post não quer dizer que eu seja o dono da razão. Minha intenção é compartilhar minhas ideias e aprender com todos vocês.

Logo após o frio na barriga do momento da pergunta veio um filme na minha cabeça. Este filmezinho era lá pelos anos de 2004 quando eu estava saindo do curso de engenharia química e me aventurando na química que eu sentia pela Publicidade e Propaganda.

Para começar este post vou explicar que nesse filmezinho que veio em minha cabeça veio que no início da faculdade aprendemos as diferenças entre Publicidade e Propaganda.

Publicidade: É o ato de anunciar um produto ou serviço através de um anúncio na mídia, mediante pagamento, seja qual veículo for. Expliquei aqui com minhas palavras, confira o que diz a wikipedia.

Propaganda: é o ato de uma informação se propagar por meios naturais, no boca a boca, sem ter por trás um anunciante pagando por isto. Eu sigo esta linha de pensamento.

Alguns dizem que publicidade e propaganda no Brasil são sinônimos. Que divergem por motivos de traduções. Outros alegam que propaganda está ligado, diretamente, a um partido político. Confira + na Wikipedia

Justamente por essa diferença nos conceitos e por diferentes linhas de pensamento existirem que me veio esta lembrança.

Redes Sociais hoje estão associadas ao orkut, ao twitter, ao facebook, linkedin e tantos outros que você pode ver na lista que separei aqui.

Por sorte, quando determinado assunto começa a ter grandes proporções num país e com certeza absoluta, em muitas partes do mundo, através da internet, acabamos conhecendo profissionais sérios, que dominam determinado assunto.

Eu já tinha visto e acabei até postando um vídeo do Augusto de Franco explicando que o twitter, o facebook, o linkedIn, não eram redes sociais e sim ferramentas que permitiam pessoas a criarem suas próprias redes sociais, sejam de relacionamento, de troca de links ou de contatos propfissionais.

Então Redes Sociais são focadas no relacionamento, entre pessoas, com um mesmo objetivo. Pode ser feito online, através dessas ferramentas citadas acima, ou até mesmo pelo msn, numa conversa com mais pessoas, por um grupo de email ou até como podem e de fato acontece, offline.

A Profª Drª Luciana Panke chegou a comentar exatamente isso nesta aula da pós que eu estava com o cérebro a mil, pensando em todos esses conceitos. Aquela nossa turma da pós, era uma rede social. Aliás, um detalhe importante. Para ser uma rede social é fundamental que as pessoas que estejam se relacionando tenham um objetivo em comum. O que de fato, as vezes não acontece…

Pronto, agora com esses tópicos descritos abaixo fica faltando o termo mídias sociais.

Mídias Sociais são como a publicidade. Precisam de um anunciante, um produto ou serviço, pago. Quando eu estava pensando neste post, me veio a cabeça que alguém perguntasse: Mas estas ferramentas de redes sociais na internet, a maioria são gratuitas?

Sim, é verdade. Mas elas são utilizadas como veículo. E necessitam uma estrutura por trás, que depende de investimento e profissionais qualificados. Ou seja, seu sobrinho que passa o dia todo no orkut, não serve.

Outra coisa que eu fiz antes de fazer este post foi perguntar a um profissional do mercado, qual era sua opnião. Perguntei pro Roberto A. Loureiro, da Tecnisa se ele gostaria e se tinha tempo de esclarecer esta dúvida de tantas pessoas.

Fiquei feliz com a resposta dele pois segue na mesma linha que eu entendia. 
Eu vejo redes sociais como relacionamento e mídias sociais mais como um veículo. Roberto A. Loureiro 
Ainda tentando me cercar de todos os argumentos possíveis para fazer um bom post para todos vocês, e sabendo que muitos leitores do blog são professores renomados e que trabalham diariamente com mídias sociais fui pesquisar na wikipedia novamente:
O conceito de Mídias Sociais (social media) precede a Internet e as ferramentas tecnológicas – ainda que o termo não fosse utilizado. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos. Significa a produção de muitos para muitos.
Eu concordo em partes. Realmente uma das características das mídias sociais é a produção de conteúdo na forma muitos para muitos, descentralizado. Desde que seja utilizado por uma empresa, que tenha um produto ou serviço, que vise obter um relacionamento com seu público, fazendo disto tudo, um veículo, de mídia.

Para fomentar esta discussão eu fui ao twitter e ao skype e perguntei para algumas pessoas:

Redes Sociais é o nome que colocaram para os sites que fornecem a possibilidade das pessoas se reunirem por qualquer que seja o motivo.
Mídias Sociais é o nome que colocaram para o trabalho de marketing online dentro das redes sociais.
Eu não gosto de nenhum dos dois nomes, pois rede social é qualquer grupo de pessoas interligadas, por exemplo: seu trabalho ou seu grupo de jogatina. E “mídias sociais” porque é derivado dele. Leandro Bravo
Ligar redes sociais a mídias sociais é um erro que muitos profissionais ainda insistem. Em um resumo poderia dizer que Redes sociais são o conceito que a humanidade já possui a vários mil anos e Mídias Sociais é o meio que elas exercem esse conceito, seja ele no orkut ou em uma tabacaria que reune pessoas ligadas a um mesmo objetivo.Oscar Ferreira
Mídias sociais estão para canais de TV assim como redes sociais estão para aparelhos de TV. Fábio Seixas
Agora que a discussão está aberta eu espero saber se você leitor entendeu a diferença entre redes sociais e mídias sociais. Quero saber se este post ajudou no seu entendimento. Se você concorda quais os pontos em comum com o meu pensamento. Se não concorda, fique a vontade para expor os pontos que você não concorda. Deixe seu comentário e divulgue o Blog Mídias Sociais.

* Publicitário. Blogueiro, Pós graduando em novas mídias, rádio e tv. @idegasperi