sábado, 30 de janeiro de 2010

O mercado entende relações públicas?

Por Renata Arruda

Acredito que boa parte ainda não; na semana passada participei de um processo seletivo, para um cargo relacionado a àrea comercial (vendas) no setor de marketing de uma empresa; estou trazendo esse assunto no blog porque quando durante a entrevista eu falava sobre marketing, comunicação e relações públicas, já que uma das atribuições do cargo é fazer um relacionamento com o cliente, promover a imagem e vender o produto da organização, fui interrompida pelo entrevistador que perguntou ''Peraí, você quer trabalhar com vendas ou com comunicação?''

São nesses instantes que é possível perceber o quanto as pessoas tem uma visão deturpada sobre o que é relações públicas.

Relações Públicas é uma função administrativa que avalia as atitudes públicas, identifica as diretrizes e a conduta individual ou da organização na busca do interesse público, e planeja e executa um programa de ação para conquistar a compreensão e a aceitação públicas. (JAMES E. GRUNIG.)
Assim o Sinprorp (Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas no Estado de São Paulo) explica que ''Enquanto marketing prende-se estreitamente ao produto e a sua promoção, tendo por foco a marca, Relações Públicas concentra-se na identidade da organização e na sua filosofia comportamental, tendo por foco sua imagem projetada na opinião pública.''

Com base nestas definições eu penso: Porque não fazer uma fusão de RP e Marketing e direcionar esses conhecimentos a àrea comercial (vendas)? Respondi a ele, que queria trabalhar vendas utilizando das noções de relações públicas e marketing, e que para isso não era necessário estar na área de comunicação de uma empresa, no setor de vendas isso também é possível; a comunicação esta presente em toda relação que estabelecemos com um ser, e eu posso usar das ferramentas de relações públicas primeiro para conhecer o meu cliente, logo fidelizá-lo, estabelecendo uma relação de confiança e também trabalhando os 4 p's do marketing que são, preço, promoção, praça e produto. A partir do momento que eu conheço o meu cliente, conheço o produto e sei estabelecer relacionamentos eu tenho uma relevante parte da venda garantida.

Mesmo assim ele olhou para mim com uma interrogação no rosto? Fiquei pensando até onde eu transmiti mal ou estou errada no meu raciocínio e até que ponto, as pessoas tem preconceito em acreditar que um profissional de Relações Públicas tem extrema competência para tratar de vários assuntos e realizar diversas atividades fazendo uso das ferramentas de comunicação como um todo, aliadas por exemplo a administração e ao marketing que estão incluídos na nossa grade curricular durante a graduação.

Entendo que toda essa dúvida a repeito do profissional de RP estão ligadas a pouca divulgação do que é um RP quais são suas funções como profissional e como somos direcionados durante a graduação a utilizar das técnicas de comunicação para trabalhar a imagem e o produto de qualquer empresa independente do ramo ao qual ela esteja relacionada. (Sempre usando da ética e da transparência).

Com tudo isso acredito que nós RP's temos que continuar a buscar estratégias para divulgar a profissão, temos que nos aliar e também cobrar uma atitude de repercussão dos conselhos em relação a isso. Só com união e perseverança da classe, será possível mudar essa visão e fazer que o mercado nos reconheça como profissional essencial para uma efetiva administração da imagem, do relacionamento com os stakeholders e da promoção do produto das organizações.

Fonte: Sinprorp

Publicado também no Propaganda RS.
Leia mais sobre A importância das Relações Públicas para as organizações e a sociedade - Blog A bordo da Comunicação.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Relações Públicas e a crise

Por Renata Arruda

A crise na economia mundial foi um dos fatores que contribuiram para ascensão da profissão de Relações Públicas no mercado. "Costumávamos ser o rabo do cão", diz Richard Edelman, chefe da Edelman internacional. Mas com todas as mudanças e crise no cenário coorporativo o RP segundo ele se tornou o "princípio organizador" por trás das decisões de negócios.

Uma das atribuições do cargo de relações públicas é o gerenciamento de crises, e muitas empresas se viram despreparadas perante esta situação e as transformações que decorreram por conta dela.

Com o surgimento deste problema percebeu-se a necessidade de um profissional capacitado para orientar e gerenciar a crise, o que levou ao aumento no número de investimentos gastos com RP. Segundo dados da Veronis Suhler Stevenson (VSS), uma empresa de capital privado, as despesas com relações públicas nos Estados Unidos cresceram mais de 4% em 2008 e cerca de 3% em 2009 para US $ 3,7 bilhões.

O uso de novas ferramentas da mídia, como blogs, twitter e facebook também levou as organizações a perceberem a necessidade de um RP para monitorar essas redes e dar feedback aos internautas em tempo real de forma clara, ética, eficaz fazendo a manutenção da imagem organizacional. Segundo a revista The Economist de 14 de janeiro de 2010, os gatos com essas mídias almentaram mais de 10% em 2009.

O RP faz bem feito o seu papel e muitas vezes tem sido mais barato do que campanhas publicitárias de massa, pois o seu retorno para o cliente com coberturas favoráveis na mídia e on-line pode ser mensurado com facilidade. Com tudo isso o que se percebe é que as empresas de relações públicas estão começando a invadir o espaço que costumava ser apenas apenas da publicidade, o que demonstra como sua influência está crescendo.

O relações públicas trabalha com a elaboração de um planejmento preventivo de crises, o que pode ser o fator essesncial para não deixar a empresa se afundar. O trabalho feito com os públicos, aperfeiçoa os relacionamentos entre tais, minimizando os danos a reputação da organização.

É esse olhar diferenciado para cada cliente e a aproximação em um relacionamento que norteia as diretrizes da empresa em questão, que tem chamado a atenção das organizações fazendo do RP o profissional essêncial para o gerenciamento e manutenção da imagem coorporativa.
 
Fonte: Revista The Economist

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

''O valor do comunicador''

O artigo de hoje foi escolhido porque fala de tudo o que vivi e tenho pensado sobre relações públicas, comunicação integrada e a visão das pessoas sobre o valor da nossa profissão.

O nosso engajamento, criatividade e força de vontade é que serve como fator diferenciador para que leigos e até aqueles que não o são mas não querem enchergar, vejam e reconheçam o valor das relações públicas na organização.

Renata Arruda


Escrito por Camila Carrano

Estudante de Comunicação e Marketing do Uniceub – Centro Universitário de Brasília, Camila é estudiosa dentro das mídias sociais, e busca a integração das áreas da comunicação. Hoje fará a sua primeira participação do A Bordo da Comunicação e é a mais nova colaborabora.



Quando ainda era estudante de Relações Públicas, ouvi a seguinte pergunta de um publicitário sobre o curso: "Porque escolheu aprender fazer eventos e servir cafezinho?". Passado o primeiro momento de irritação, percebi então, que muitas vezes as especialidades dentro da Comunicação Social acabam por perder seus reais significados, devido à rivalidade ou até mesmo à incompreensão, principalmente entre as áreas.

Dessa forma, para tratar deste assunto é necessário entender primeiramente o que venha ser comunicação. Vejamos então a etimologia da palavra: O termo tem origem no latim communis et communicare, que significa tornar comum, compartilhar, trocar, comunhão, busca de entendimento, de acordo com o dicionário Michaelis.

A comunicação social, por seu turno, é o processo de interação na transmissão de idéias e informações nas várias atividades que integram o processo público, sejam elas tal como jornalismo, relações públicas, publicidade, propaganda, marketing.

Cada uma dessas especialidades tem seu valor e necessidade nas ações dentro do processo comunicacional, onde o vínculo principal é a informação e a persuasão. Dentro deste cenário, encontram-s : a controvérsia, os atritos, os interesses, os conflitos. Disso, o aparecimento de certas concorrências sem o mínimo de fundamento, haja vista que cada área de interesse possui sua função especifica e necessária para integração da comunicação em busca da eficácia de resultados.

Muitos profissionais esquecem que, independente do seu campo de atuação, um bom comunicador deve: ter uma visão ampla do que está acontecendo no mundo; ter curiosidade, praticar uma rotina de estudo continuada para o próprio conhecimento e as tendências novas do mercado. Criatividade e força de vontade junto com a persistência e o aprendizado são formas ideais de manter-se atualizado e apto para bons trabalhos.

As especialidades devem ser vistas como dons distintos um dos outros. Cada área tem seu dever e papel dentro do processo comunicacional e deve ser valorizadas e compreendidas entre si. Para um planejamento de marketing funcionar deve-se ter uma boa campanha publicitária e um bom relacionamento com os diversos públicos através dos relações públicas. Isto mostra que toda comunicação deve ser pensada de forma integrada e que cada profissional é necessário para se obter os resultados finais.

A qualidade nos processos comunicacionais é medida pelo que ela desperta na audiência e pela consistência que apresenta, tendo o poder de alinhar percepções, conceitos, transformando idéias , causando efeitos. Para ser efetiva, deve-se ter, primeiramente, um entendimento entre os comunicadores e um trabalho bem feito em equipe, tornando as trocas de informações comuns entre si e assim passadas para o público alvo.

Os estereótipos e preconceitos criados dentro da área de comunicação comprometem resultados e alienam o profissional, tornando-o escravo de sua especialidade na medida em que não busca um conhecimento mais amplo das demais. É necessária uma visão panorâmica de todos os setores para desenvolver melhor sua atividade exclusiva e transmitir a informação de forma relevante, concisa e simples.
Mauro Lopes, presidente da MVL Comunicação, em seu recado de ano novo para Aberje, enfatiza que com as mudanças atuais dos padrões da humanidade, os comunicadores devem entender a importância dos relacionamentos dentro das organizações, buscando mais criatividade e disponibilidade para o novo, tendo em vista que 2010 é o inicio de uma nova etapa de inovações e modelos comunicacionais.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Qual é o valor de Relações Públicas?

Aberje - ACERVO ON-LINE >> COLUNAS >> COLUNISTAS >> Rosâna Monteiro

Por Priscila Silva*

Um dos mitos permanentes na área de Relações Públicas é que esse trabalho não pode ser medido, pois tem como base atributos intangíveis, como relacionamento e criatividade. Já escutei de PhDs em comunicação que, hoje, Relações Públicas no ambiente de negócios é tão ciência quanto arte – e a sua contribuição pode e deve ser quantificada e mensurada, inclusive agregando Retorno sobre Investimento (ROI – Return on Investment), sigla que se refere ao total de dinheiro investido em relação ao montante ganho ou perdido através de investimentos. Num cenário de crise econômica, onde os profissionais de comunicação corporativa lutam diariamente para justificar os investimentos feitos em suas áreas, a palavra ciência se encaixa muito bem ao contexto.

Recentemente as agências brasileiras e internacionais de comunicação corporativa têm criado seus próprios índices e métricas para analisar a exposição das empresas na mídia. Isso é um fato interessantíssimo, pois as companhias não querem mais, por exemplo, receber relatórios com volume de clipping e centimetragem como forma principal de mensuração do resultado do trabalho de assessoria de imprensa.

Afinal, qual é o modelo ideal? A resposta é enxergar Relações Públicas como parte da estratégia que pode ajudar a alavancar os negócios. As empresas esperam que as atividades tenham impacto nos resultados financeiros e que comprovem significativos resultados de negócios, não bastando apenas promover estratégias que funcionem. O fundamental é a medição da eficácia de campanhas e um ROI que mostre se as resoluções corretas foram tomadas. Caso isso não tenha ocorrido, que indique como é possível tomar decisões e ter gastos de forma acertada no futuro.

Os modelos atuais de mensuração cumprem o seu papel de mostrar a importância da análise de imagem e reputação das empresas. Mas a tendência é a evolução para modelos mais inovadores que demonstrem o retorno sobre o investimento. Ainda que raras, hoje no Brasil existem metodologias e métricas disponíveis para quantificar o valor monetário de assessoria de imprensa. Além de rastrear os principais posicionamentos da concorrência, absorção de mensagens-chave pelo público, entre outros parâmetros.

Espero que o avanço da área de mensuração não pare por aí e evolua para estágios mais avançados, iguais aos que observamos nos Estados Unidos, onde as empresas de Relações Públicas trabalham de forma integrada com os departamentos de pesquisa e marketing por meio de análises estatísticas, com o objetivo de isolar as ações específicas e rastrear o impacto nas vendas. Também é possível a utilização de pesquisas para medir a eficácia de ações de comunicação interna ou mesmo o sucesso de um evento dirigido a público específico. Pensando na web 2.0, a evolução das análises e mensurações de redes sociais nos ajudam a ver o efeito da comunicação em influenciadores e seus círculos.

Aprendemos que Relações Públicas se compõe de cinco fases: planejamento, pesquisa, execução, diagnóstico e avaliação/mensuração. Podemos destacar este último item como um importante passo para o trabalho de comunicação mais refinado, cujo objetivo visa a uma melhoria contínua. Se for completo, as empresas terão um panorama do trabalho de Relações Públicas versus objetivos, estratégias e táticas. Como em tempos difíceis a mensuração ganha um status diferenciado dentro dessa cadeia, nada melhor do que provar com números o valor de cada ação de Relações Públicas.



*Priscila Silva é gerente sênior de atendimento de Contas Internacionais, onde está à frente do atendimento a clientes de grande porte, a exemplo de IBOPE, McAfee, Visanet e Burger King. Com grande experiência na área de Relações Públicas, a profissional ingressou na empresa em 1998, no departamento de Tecnologia, onde atendeu empresas multinacionais, como Oracle e Eccelera. Também já trabalhou com clientes de vários segmentos, como entretenimento (Viacom Brasil, Fox, Fox Kids e National Geographic), bens de consumo (Procter & Gamble) e indústria química (Dow Brasil). Entre seus principais projetos, destacam-se o lançamento do Canal National Geographic e o anúncio da entrada do Burger King no Brasil. Priscila também é responsável pelo desenvolvimento da Ketchum ROI Lab, área da Ketchum que oferece serviço de mensuração de resultados, cujo objetivo é apresentar o Retorno sobre o Investimento das ações de Relações Públicas (ROI).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mídias sociais: o debate precisa desesperadamente evoluir

Mundo do Marketing - artigos - Gabriel Rossi
Por Gabriel Rossi*

Você está preparado para evoluir e sair dos questionamentos diários sobre a ação viral promocional divertida, a “orkutização” e “facebookização” do Twitter ou parar de ir às mesmas palestras sobre as melhores práticas para blogs corporativos? Tudo isso já soa repetitivo, não é mesmo? Nada de dados, soluções ou ideias surpreendentes. O momento agora é de movimento rápido, evolução e um olhar para as mídias sociais e de todos os seus processos de escuta para que eles sejam práticas não estéreis, mais técnicas e que realmente impactem em processos decisórios delicados. O ideal é que tais processos injetem conhecimento em todos os departamentos dentro das corporações (tradicionais ou não), transformando vidas e gerando inovações que criem retorno sobre o investimento (ROI) verdadeiramente plausíveis para executivos e mercados de alta performance.

Chegou a hora de iniciar uma nova discussão, trazer ar fresco para o mundo corporativo. Precisamos – todos – nos tornar, talvez, um pouco mais seletivos em relação ao conteúdo. É importante lembrar que, para o branding moderno e as comunidades digitais gerarem real vantagem competitiva em muitas organizações, é preciso que os responsáveis embarquem em uma jornada de trabalho metódica em torno da essência da marca e mergulhem de cilindro em um trabalho que integre as mídias sociais junto a todo singular departamento dentro da companhia – nível gerencial ou não. Uma das perguntas específicas que o profissional envolvido com marketing e branding deve estar apto a responder é seguinte: “A empresa possui cinco produtos. Três não estão vendendo muito bem. Como as mídias sociais podem acelerar – rapidamente ou não – as vendas destes produtos que estão com a performance abaixo do esperado? Como mensurar este processo de forma profissional e apurada?”

É claro que ações pontuais e ferramentais continuam sendo bastante importantes. Porém, numa visão mais holística e direcionada para a integração com o mundo dos negócios, a discussão precisa progredir. Que tal: Como antecipar o que meu cliente vai fazer ou expressar através da análise de perspectivas históricas digitais, assim estando apto a empregar os recursos adequados para direcionar as minhas decisões estratégicas? Como se tornar cada vez mais social por meio do aprendizado diário e da escolha das ferramentas de monitoramento adequadas? Que tal estas outras perguntas: Como pode uma corporação mensurar o sentimento em tempo real, ou seja, os comentários favoráveis e não favoráveis sobre uma empresa ou marca nas mídias digitais, analisando as fases de engajamento de seus stakeholders? Como equacionar tempo e tecnologias emergentes e escalonar os esforços dos colaboradores no webspace para que o seu negócio e marca sintam impactos plausíveis? Quais as oportunidades para fortalecer os pontos de contato e identificar as áreas de melhoria durante o ciclo de vida do consumidor?

O maior desafio para marcas e empresas não é nem a tecnologia nem o budget, mas, sim, a mudança de cultura que permitirá para estas companhias reconhecer que o branding na web social requer um processo que permeia todos os departamentos, reinventando o processo de escuta, aprendendo e gerando mudanças e reconhecendo que nada é mais permanente. Afinal de contas, trabalhar mídias sociais não é grátis. Também é preciso considerar que isto leva tempo e cada vez mais ele é moeda de troca. Também é necessário trabalhar com gente competente, para iniciar os projetos e participar das comunidades ativamente, sendo fonte de influência e reputação. Como já foi dito, muitas empresas têm dificuldades em escalonar seus colaboradores para atuar na web, mas quando conseguem, há inúmeros benefícios para o negócio.

Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais são muito mais aprendizado do que entretenimento. Seu papel agora é ser um catalizador e integrar todos os departamentos e colaboradores ao redor da era digital. O debate precisa desesperadamente evoluir.

* Gabriel Rossi é sócio fundador da consultoria em branding digital que leva o seu nome e profissional especializado na construção e gerenciamento de marcas na websocial, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. www.gabrielbranding.com.br / www.twitter.com/gabrielrossi / gabrielrossi.branding@gmail.com

Fonte:

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reinauguração da Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sabará

Por Renata Arruda
Em setembro de 2008 fiquei muito triste com uma notícia que vi no jornal Folha de Sabará, ela falava que a única maternidade da cidade tinha fechado suas portas. O local onde eu, minha irmã, meu pai e a maioria da população sabarense nasceu. Fiquei pensando o que eu como cidadã sabarense poderia fazer para mudar a situação mas no momento não consegui encontrar alternativas.

 
O tempo passou, a Santa Casa de Sabará ganhou uma nova administração, o município um novo prefeito e eu me formei. Depois de me formar uma das primeiras coisas que pensei foi que gostaria de fazer um trabalho voluntário, que possibilitasse o uso da minha profissão para contribuir com o desenvolvimento e bem estar da minha cidade.

Foi assim que nasceu a minha relação com a Santa Casa de Misericórdia de Sabará, fiz um contrato de voluntária e de susto faltando apenas poucos dias, fui convidada para organizar o evento de reinauguração da maternidade da Santa Casa de Sabará. A minha surpresa foi tamanha pois era uma grande responsabilidade em curto prazo, mas também a oportunidade de fazer algo pela população sabarense e pelo local onde eu e muitos vieram ao mundo.

Assim no dia 07 de janeiro comecei a minha empreitada em busca de parcerias, colaboradores, doadores para conseguir todos os equipamentos necessários para a realização do evento, além de enviar os convites para todas as autoridades de Minas Gerais e o mais importante a população de Sabará, além tomar todas as iniciativas necessárias para que a reinauguração acontecesse, trabalhei com empenho para tornar este evento um símbolo na memória da Santa Casa e de todos os sabarenses.

Foi uma experiência muito gratificante, principalmente porque pude descobrir através do meu trabalho que a comunicação também é um meio de ajudar e contribuir para a evolução da sociedade e das conquistas de melhoria na saúde e na história da cidade de Sabará,  já que sem maternidade, quase não eram feitos registros aqui, o que resultavo no risco de ter uma geração que cresceu na cidade mas não tinha registro de sabarense.

O evento realizado no dia onze de janeiro de 2010 foi um sucesso, graças a Deus e a todos que se empenharam na tarefa de apresentar para a população o início de novos tempos na Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sabará.

Dei início a cerimônia com a ilustre apresentação da Banda Santa Cecília, que emocionou a todos os presentes.

Tivemos a presença das autoridades da cidade e de Minas, onde entre elas estavam o Exmo. Senhor Roberto Verônica presidente do Sindess,  Exmo. Senhor Wander Borges Deputado Estadual, Exmo. Senhor Vitor Penido Deputado Federal , Exmo. Senhor Jorge Periquito Presidente do PRTB, o Exmo. Senhor William Borges Prefeito de Sabará e o Exmo. Senhor Cássio Antônio Ferreira Soares Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, além das demais e não menos importantes autoridades, comerciários e população sabarense.

Logo presenciamos uma linda mensagem dirigida pela Provedora da Santa Casa Doutora Karla Matarelli Pereira.

Como em todo evento, imprevistos podem acontecer e com a reinauguração da maternidade não foi diferente, enquanto o Senhor Presidente do PRTB Jorge Periquito fazia seu pronunciamento, eu como Mestre de Cerimônias tive que interrompê-lo para solicitar a presença de uma médica obstreta e uma médica anestesista, pois como presente para brindar a reinauguração da Maternidade uma gestante entrou em trabalho de parto durante o evento. Foi um belo imprevisto!

Além deste inesperado e tão comemorado acontecimento o Senhor Joaquim Ambrósio que é o mais antigo funcionário da Santa Casa, prestou uma homenagem as grávidas que encontraram a Maternidade de Sabará de portas abertas para recebê-las, entregando um presente a Senhora Andréa Ferreira, gestante e aniversariante do dia.

Logo houve o corte simbólico da fita de reinauguração pela Provedora Doutora Karla Matarelli e os componentes da mesa administrativa presentes.

Em seguida exibimos um vídeo que apresentou a nova maternidade, já que não poderíamos abri-la para visitação, sendo um ambiente cirúrgico onde o risco de contaminação é alto e deve-se tomar todas as providências para evitá-lo.

Assim, terminamos felizes a cerimônia de reinauguração da Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sabará, com o sentimento de dever cumprido e a certeza de que muitas mães sabarenses poderam ter o seus bebês no mesmo local onde nasceram.

É assim que eu vejo a comunicação e a profissão de Relações Públicas, uma ponte para contribuir com o bem estar e desenvolvimento social; não precisamos de grande feitos para isso, podemos ajudar a melhorar algo na nossa rua, no nosso bairro, na nossa cidade e no mundo, porque a comunicação utilizada de forma ética pode derrubar barreiras e contribuir muito com o social.

IMAGENS: ANA PAULA SILVA


Veja todas as fotos do evento no meu Facebook
Leia mais em Folha de Sabará

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

As 100 marcas mais sociais de 2009

Com o avanço da web 2.0 e o aumento crescente de pessoas que utilizam as redes sociais as empresas perceberam essa mudança e já estão conquistando seu espaço na rede.

Assim o profissional de Comunicação que está atualizado e informado sobre redes sociais, mídia e suas funcionalidades tem estas áreas como possíveis campos de profissionalização e trabalho.


A empresa americana Vitrue, especializada em redes sociais, divulgou uma lista com as 100 marcas mais sociais de 2009.

O interessente é que são marcas de vários ramos, sendo que as da área de mídia e esportes tem uma maior representação.

1. iPhone

2. Disney

3. CNN

4. MTV

5. NBA

6. iTunes

7. Wii

8. Apple

9. Xbox

10. Nike

11. Starbucks

12. NFL

13. PlayStation

14. Adidas

15. BlackBerry

16. Sony

17. Mercedes

18. Microsoft

19. Samsung

20. BMW

21. Nintendo

22. Best Buy

23. ESPN

24. Ford

25. Honda

26. Ferrari

27. Gucci

28. Nokia

29. Major League Baseball

30. Dell

31. Coca-Cola

32. CBS

33. ABC

34. iPod

35. Mac

36. Turner

37. Nissan

38. Toyota

39. eBay

40. Amazon

41. Victoria’s Secret

42. Nutella

43. NASCAR

44. Disneyland

45. Audi

46. NHL

47. Red Bull

48. Verizon

49. Intel

50. Subway

51. Hewlett-Packard

52. Puma

53. Kia

54. Fox News

55. Porsche

56. Jeep

57. Dodge

58. Pandora

59. Walmart

60. Zappos

61. Suzuki

62. McDonald’s

63. Krystal

64. T-Mobile

65. Skittles

66. KFC

67. Volkswagen

68. NBC

69. Sprint

70. Pixar

71. Motorola

72. IKEA

73. Pepsi

74. Cisco

75. REI

76. LG

77. AT&T

78. Converse

79. The Gap

80. Chevrolet

81. Louis Vuitton

82. Toys”R”Us

83. H&M

84. Philips

85. General Motors

86. Pringles

87. Visa

88. Prada

89. Panasonic

90. IBM

91. VH1

92. Hulu

93. Oracle

94. Burberry

95. SEGA

96. Sears

97. Avon

98. Jet Blue

99. Lacoste

100. Comcast

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Em alta na net

2010 entrou com tudo, a política, os esportes e a comunicação são assuntos que não saem da boca...ops dos teclados dos colunistas, blogueiros e twitteiros do Brasil.   

Será o primeiro ano sem Lula nas eleições do PT, partido do qual foi fundador, além disso o Brasil irá sediar a Copa do Mundo(2014) e Olimpíadas(2017) e é em 2010 que começaram os preparativos para esses dois importantes eventos, sem contar as novas mídias que são tendências para o marketing coorporativo e também para a candidatura dos políticos que estaram na corrida por um voto e a conquista do maior número de eleitores.

Com tantas novidades é bom que os comunicadores fiquem atentos no assunto, para não ficar de fora dessa que será principalmente a oportunidade para quem esta chegando no mercardo de conquistar seu espaço e mostrar seu pontecial de trabalho.
por Renata Arruda.


Esporte

“Não prevejo muito diferença no cenário de 2010 em comparação com o de 2006. É claro que a internet passa a ter cada vez mais um papel importante, mas acredito que será menor do que todos imaginam. Nada semelhante com o que aconteceu nos Estados Unidos na eleição de Barack Obama. Lá, houve muita mobilização via web para as doações de campanha e há uma tradição de associativismo. Aqui, com um escândalo atrás do outro, a mudança será bem mais lenta”.



Alberto Carlos Almeida é cientista político, diretor do Instituto Análise e articulista do Instituto Millenium. É autor dos livros ‘A cabeça do brasileiro’ e ‘A cabeça do eleitor’ (Ed. Record).


Seis anos inesquecíveis pela frente

“Acredito que 2010 será o primeiro de uma série de seis anos muito importantes para a comunicação esportiva no Brasil. Um movimento que começa com a Copa do Mundo da África do Sul, passa pelas Olimpíadas de Londres em 2012 e chega aos eventos brasileiros, a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Esta série de eventos vai movimentar o mercado esportivo como nunca, as receitas publicitárias vão aumentar e o reflexo poderá ser visto no trabalho não só dos profissionais de publicidade e marketing, mas como no de jornalistas, assessores de imprensa e equipes de infraestrutura. Viveremos um período de ouro nos próximos seis anos”.

Marcio McCulloch é coordenador de projetos do Infoglobo.


O começo da comunicação para a Copa de 2014

“Em 2010, a Copa do Mundo na África trará duas oportunidades. A primeira será o evento em si, que movimentará marcas, empresas, patrocinadores. E a segunda será uma grande plataforma de comunicação, de divulgação, para a edição seguinte que ocorrerá no Brasil. Será o começo da comunicação para a Copa de 2014”.
Carina Almeida é sócia-diretora da Textual Serviços de Comunicação, assessoria de imprensa e relações públicas da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos.


Maior investimento em marketing

“Os grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, movimentam o mercado como um todo e, em especial, as áreas de comunicação e marketing dos patrocinadores, como é o caso da Coca-Cola. A The Coca-Cola Company patrocina a Fifa e a Copa do Mundo desde 1950 e, em 2010, nossos investimentos em marketing crescerão consideravelmente. O Brasil, que sediará o mundial seguinte, receberá ainda mais atenção por parte da companhia”.

Luciana Feres é diretora de Marketing da Coca-Cola Brasil.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Para entender Relações Públicas e a Comunicação Organizacional

Aberje, 04 de Janeiro de 2010 - Acervo on-line, colunistas, Rodrigo Cogo.

Por Rodrigo Cogo
Do Mundo RP

Partindo do pressuposto de que a área de Relações Públicas representa o ponto-de-vista da comunicação institucional, sua interação com demais subáreas da comunicação integrada – quais sejam a comunicação mercadológica, a comunicação interna e a comunicação administrativa – é fundamental. A perspectiva de análise, planejamento, estratégia, ação e avaliação de Relações Públicas considera o viés do impacto da interação com públicos de interesse na eficácia organizacional, ou seja no estabelecimento de relacionamentos fortes, duradouros e produtivos, levando todos os agentes a serem e a sentirem-se protagonistas das decisões e de sua operacionalização, obtendo, com isto, um engajamento maior e uma respeitabilidade pública mais ampla e consistente.

Neste sentido, quaisquer outros esforços e atitudes de comunicação nas demais subáreas precisam ser permeados deste senso estratégico integrado, que aconselha, interage e monitora as ações e reações de uma opinião pública cada vez mais crítica e participativa, e que integra diferentes agrupamentos sociais em diversos momentos de contato, como funcionários, fornecedores, órgãos governamentais, imprensa, investidores, comunidade, clientes diretos e outros. Em tempos de intensa migração de ambientes e relações para os meios virtuais, quando a comunicação e interfaces partem de múltiplos atores, que produzem e distribuem digitalmente conteúdos e se posicionam de maneira propositiva, cientes de seus direitos e do alcance de sua voz, é mister a consciência e o zelo sobre conceitos emitidos e sua compreensão pelos interlocutores nesta nova dinâmica, daí que atitudes isoladas de outras subáreas da comunicação podem vir a afetar grandemente a credibilidade, a percepção pública e a eficácia da organização. Neste ínterim, os preceitos da área de Relações Públicas e da Comunicação Institucional, lastreados na proposta de transparência e no estímulo a conversações cruzadas, numa retroalimentação contínua de informação e conhecimento, devem estar também na base dos projetos e instrumentos implementados por setores como Marketing e Recursos Humanos.

A área de Relações Públicas serve como modelo também no ponto-de-vista do embasamento em planos estratégicos, que conferem potencialidade às ações por conta do caráter sistêmico e transversal. Assim, dispersões são minimizadas, tempo e dinheiro investidos são otimizados e os resultados pretendidos tendem ao atingimento, porque RP busca evitar uma dissonância de significações, por meio da adequação de linguagens e canais a cada grupo de pessoas visado, tendo como pilar a missão, a visão e os valores da organização, sua identidade e sua promessa de produtos e benefícios. Isto se vê aplicado desde a redação e entrega de documentações oficiais administrativas, até a organização de eventos de integração funcional, passando por uma assessoria a veículos de comunicação como complemento de lançamento de produto, bem como na gestão de crises que envolvem todos os públicos com alguma intensidade e efeito. Sempre a área de RP articula um alinhamento de posturas e ações na organização para que ela seja percebida com unicidade, de maneira concatenada, legível e coerente, alcançando a legitimação.
É relevante ainda a contribuição de RP no que tange à análise de cenários e elaboração de diagnósticos, calçados em intensa capacidade de observação e de aplicação de técnicas investigativas que delineiem tendências e práticas dos públicos de interesse. De posse deste tipo de insumo, são muito melhor determinadas as estratégias e táticas comunicativas em quaisquer esferas, notadamente se cruzadas as informações gerando panoramas e perfis que permitam estimar movimentos futuros e embasar necessidades de correção de rumo em prazo curto.

Basicamente, os mecanismos de atuação e influência da área de RP nas demais subáreas da comunicação integrada despertam e viabilizam o diálogo, o respeito às opiniões correntes e diferentes e a ação colaborativa como forma de disseminar informação, gerar conhecimento, incentivar ou mudar comportamentos e alcançar um resultado final satisfatório para todos os envolvidos. Ao dar voz a interlocutores, minimizando as diferenças de poder e buscando afinar os objetivos e a forma de alcançá-los, está-se exatamente abrindo canais mais propícios à implementação de formatos de comunicação e relacionamento independente da origem dentro da organização.

COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL - Comunicação Organizacional Integrada é um conceito estratégico de gerenciamento de todos os esforços de informação, conhecimento e relacionamento de uma dada organização, junto aos seus múltiplos e complexos “stakeholders”, entendendo e exercendo a articulação sistêmica da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação administrativa e da comunicação interna como elos de um mesmo discurso, para o que se requer uma consciência transversal sobre o impacto de cada abordagem e contato sobre a reputação, a aceitação e a longevidade.

Partindo desta conceituação, é evidente a importância das organizações adotarem uma filosofia nesta direção. Em cenários de competição acirrada e mundial, dado o estreitamento de fronteiras a partir da globalização econômica e de novos patamares de sociabilização, com um alto grau de desenvolvimento das telecomunicações e da informática, a realidade organizacional de recursos e tempo escassos e de requisitação de resultados abundantes não dá espaço para improvisações e dispersão. Mais que isto, as organizações precisam compreender sua missão para bem além do tripé emprego-imposto-produção, no propósito de atingir sua consolidação e a necessária lucratividade. Na verdade, emerge e se consolida um panorama de profundas e cruzadas exigências para as organizações no campo da responsabilidade social, ou seja de sua capacidade de desenvolver uma participação comprometida com o entorno, através do suporte, direto ou intermediado, para o incremento da oferta e do aproveitamento da sociedade em questões como educação, esporte, saúde e cidadania, entre outros itens até então reservados às estruturas governamentais e civis organizadas. O agrupamento de tão diferentes agentes – os públicos de interlocução – num caminho coeso, articulado e efetivo é exatamente a função da Comunicação Organizacional Integrada, estimulando e coletando de maneira permanente indicadores, percepções, contrariedades, afinamentos na busca do êxito organizacional, com o mesmo empenho do desenvolvimento social da coletividade.

Não podendo mais haver percepção dissociada, a organização precisa internalizar e processar as novas expectativas e transferir seu foco para outro trinômio – agora contemplando os ambientes econômico, social e humano como partes complexas e integradas. Neste sentido, é importante perceber que as organizações são compostas e movidas por pessoas, em interrelações internas e externas, e portanto a base da ativação, manutenção e resgate de diálogos cooperativos constitui a própria comunicação e é a essência do próprio funcionamento organizacional.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Relações Públicas, Dada Maravilha, Olimpíadas e Copa do Mundo.

Belo Horizonte tem um acervo de personalidades que foram e que são importantes no cenário da comunicação, tanto como colaboradores, pioneiros da área, formadores de opinião e também aqueles que aprenderam com a vida a trabalhar o seu marketing pessoal para continuar contribuindo com informações relevantes para a população e suas atividades profissionais de relacionamento, lazer e entretenimento.

O esporte é um cenário de valor para a comunicação e para todos os brasileiros principalmente neste momento em que iremos sediar dois dos maiores eventos do mundo esportivo; a Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2017), o que nos leva a refletir e buscar as novas oportunidades que tudo isto irá nos proporcionar.

Hoje enquanto caminhava pela rua Rio de Janeiro no centro de Belo Horizonte, encontrei ''Dada Maravilha'', Dario José dos Santos foi Jogador de futebol (recordista mundial) marcou 10 gols em uma única partida. É conhecido por sua irreverência, alegria, marketing pessoal e atualmente participa da ''Bancada Democratica'' no Alterosa Esporte.

Dada Maravilha é um exemplo de esportista que cresceu e utilizou do conhecimento para continuar divulgando a importância do esporte, como profissionalizante, disseminador de cultura e fator importante para o desenvolvimento social.

A partir deste encontro me surgiu uma reflexão sobre a atuação do rp no mundo esportivo antes e  com a Copa do Mundo e Olimpíadas. Analisando a vida de Dada Maravilha dos times, clubes e de diversas personalidades da área do esporte, pude perceber que o relações públicas, mesmo antes da Copa do Mundo ou das Olimpíadas serem sediadas no Brasil tem o esporte como um grande campo de atuação.

É relevante compreendermos que independente destes grandes eventos, o profissional estrategista, pró-ativo, articulador ou seja o rp é quem faz a interface entre os times, academias, clubes ou atletas específicos e a sociedade, articulando de várias formas sua inserção e divulgação, criando pontes que disseminam informação, mudam uma realidade social e geram novos nomes do mundo esportivo. Essa atividade pode ser e é realizada por rp's com ou sem a previsão de eventos de relevância como a Copa e Olimpíadas, evidenciando a importancia de reconhecermos que uma das grandes atribuições do profissional de rp é saber reconhecer as oportunidades nas diversas áreas do mundo corporativo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Definição de Relações Públicas por Rodrigo Cogo

Qual sua definição para Relações Públicas?           



Sabia que esta pergunta um dia chegaria. E de fato é uma definição que requer reflexão pela amplitude que possui.

Numa proposta de elaborar uma definição mais acadêmica, eu diria que RP é uma especialidade da Comunicação Social direcionada ao planejamento e gerenciamento de estratégias e táticas de informação e de relacionamento, articulando instrumentos impressos, eletrônicos e relacionais com base na melhor adequação entre objetivo da mensagem, linguagem, audiência-alvo e meio de disseminação. Com isto, busca expandir esta consciência entre todos os agentes da organização-cliente e entre todos aqueles de suas relações cotidianas como condição para formação de marcas e idoneidades fortes e duradouras numa co-responsabilidade de empenho e satisfação.

Pra ficar mais fácil ou claro, diria que é o gerenciador da comunicação social, baseado na análise de ambiente e no planejamento de ações comunicacionais para uma dada organização, na relação com os públicos de interesse. Está mais para uma filosofia de atuação do que para um determinado conjunto de práticas.

http://www.formspring.me/rodrigocogo/q/1985666

Feliz Ano Novo!


Que 2010, seja um ano de paz e saúde para todos!

"Todos nós, como profissionais, desejamos ter liberdade de expressão, igualdade de oportunidades e fraternidade em nosso trabalho.''