terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Relações Públicas e a crise

Por Renata Arruda

A crise na economia mundial foi um dos fatores que contribuiram para ascensão da profissão de Relações Públicas no mercado. "Costumávamos ser o rabo do cão", diz Richard Edelman, chefe da Edelman internacional. Mas com todas as mudanças e crise no cenário coorporativo o RP segundo ele se tornou o "princípio organizador" por trás das decisões de negócios.

Uma das atribuições do cargo de relações públicas é o gerenciamento de crises, e muitas empresas se viram despreparadas perante esta situação e as transformações que decorreram por conta dela.

Com o surgimento deste problema percebeu-se a necessidade de um profissional capacitado para orientar e gerenciar a crise, o que levou ao aumento no número de investimentos gastos com RP. Segundo dados da Veronis Suhler Stevenson (VSS), uma empresa de capital privado, as despesas com relações públicas nos Estados Unidos cresceram mais de 4% em 2008 e cerca de 3% em 2009 para US $ 3,7 bilhões.

O uso de novas ferramentas da mídia, como blogs, twitter e facebook também levou as organizações a perceberem a necessidade de um RP para monitorar essas redes e dar feedback aos internautas em tempo real de forma clara, ética, eficaz fazendo a manutenção da imagem organizacional. Segundo a revista The Economist de 14 de janeiro de 2010, os gatos com essas mídias almentaram mais de 10% em 2009.

O RP faz bem feito o seu papel e muitas vezes tem sido mais barato do que campanhas publicitárias de massa, pois o seu retorno para o cliente com coberturas favoráveis na mídia e on-line pode ser mensurado com facilidade. Com tudo isso o que se percebe é que as empresas de relações públicas estão começando a invadir o espaço que costumava ser apenas apenas da publicidade, o que demonstra como sua influência está crescendo.

O relações públicas trabalha com a elaboração de um planejmento preventivo de crises, o que pode ser o fator essesncial para não deixar a empresa se afundar. O trabalho feito com os públicos, aperfeiçoa os relacionamentos entre tais, minimizando os danos a reputação da organização.

É esse olhar diferenciado para cada cliente e a aproximação em um relacionamento que norteia as diretrizes da empresa em questão, que tem chamado a atenção das organizações fazendo do RP o profissional essêncial para o gerenciamento e manutenção da imagem coorporativa.
 
Fonte: Revista The Economist

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