segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Conheça os três formatos de marketing de conteúdo e saiba quando usar cada um deles

Por Cassio Politi   via @tractoBR

O uso do content marketing (marketing de conteúdo) depende de um planejamento que passa, antes de tudo, pela definição dos temas que a empresa domina e que o público demanda. Vencida essa etapa, os profissionais de Comunicação escolhem um dos três níveis de conteúdo apresentados a seguir.

AtualizaçõesAtualizações (ou updates) são mensagens curtas que mesclam conteúdo formal (dados, notícias, contratações) e informal (cultura, algo sobre os empregados, bastidores). Quase sempre são postados por meio de redes sociais e têm como finalidade manter a empresa viva na mente do público.

ProjetosCom longa duração, os projetos estão focados em um tema específico e importante, como o lançamento de um produto, a criação de um departamento, um evento ou a abertura de uma vaga. O conteúdo será focado nesse assunto num período que vai de uma semana a três meses. E, o que é mais importante, o projeto tem um objetivo claro. A comunicação é feita por canais online diversos e pode ter o reforço de mídia offline. Um projeto pode, ainda, estar no contexto uma campanha.

CampanhasMais curtas porém mais intensas do que os projetos, as campanhas normalmente contam com mídia offline. O conteúdo faz com que o público tenha ciência da empresa ou, então, é usado para propagar notícias realmente importantes sobre a empresa. Todo o esforço é voltado para um resultado de curto prazo ― normalmente reputação ou vendas.

Atualizações Projetos Campanhas
Objetivo Relacionamento de forma frequente Cumprimento de objetivos em médio e longo prazos Cumprimento de objetivos em curto prazo
Duração Contínuo 1 semana a 3 meses 1 mês (em média)
Frequência Alto (diário) Alto: durante o projeto, novo conteúdo é compartilhado continuamente Baixo: o mesmo conteúdo é usado repetidamente durante a campanha
Intensidade Baixa Média Alta
Campanha de mídia Baixa Média Alta
Público-alvo Relacionamento de forma frequente Cumprimento de objetivos em médio e longo prazos Cumprimento de objetivos em curto prazo
Mídia escolhida Canais online (Facebook, Twitter, blog) Canais onine reforçados por mídia offline adequada Campanha em mídia segmentada offline, complementada por todos os canais online próprios
Tipo de conteúdo Notas formais e informais, flashes dos bastidores Conteúdo definido em função dos objetivos Conteúdo comercial
Criado pela InSites Consulting (EUA). Traduzido e adaptado pela Tracto.

Referências
O estudo original, publicado pelo Social Media Today (em inglês), indica seis práticas. Nós, da Tracto, dividimos esse conteúdo em diversas matérias com o intuito de torná-las específicas e, assim, didáticas.   
    

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

RP e a era digital

Por Renata Arruda

É estranho, mas na minha época de faculdade há remotos três anos dávamos pouquíssima importância ao on-line, todas as campanhas e estratégias que criávamos eram totalmente focadas no off-line.

Quando me formei em 2009 descobri que tinha um diploma e também um mundo digital para desbravar.
 
 
Usei a internet como a minha nova escola, foi assim que aprendi que estamos vivendo a era digital, que muitas ondas vêm como tsunamis, depois passam e às vezes deixam estragos, que as estratégias devem ser pensadas no on e  no off-line e que as ações devem estar interligadas nos dois planos.
 
 
 
Durante um tempo entrei em uma crise existencial sobre o futuro da profissão de RP (onde será que vamos parar? Está tudo tão diferente do que aprendi...) foi aí que compreendi que o mundo digital, as novas mídias, a padronização no contato direto com o cliente on-line, a importância de se ter reputação e relevância nas redes sociais, são nada mais nada menos que atividades de  Relações Públicas, profissional que é habilitado para gerir relacionamentos, fidelizar públicos e manter o foco nas pessoas.
 
 
 
Assim percebi que na “Era do compartilhamento’’ (Gil Giardeli) o RP que souber dar valor ao que os seus públicos compartilham e que trabalha as estratégias on e off-line de forma holística vai sobreviver as tsunamis e deixar um rastro de competência e inspiração nesse mundo que agora é digital, compartilhado e que não para de mudar.
 

 
#FicaDica vídeo do @maurosegura sobre o novo profissional de Marketing e Comunicação. (Vale para RP também).
 
 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

RP X Publicidade ou RP + Publicidade?

Hoje encontrei o post da  Lívia dos Santos  no blog relações e logo pensei em compartilha-lo com vocês, a Lívia aborda uma questão muito importante sobre a ligação entre o trabalho de Relações Públicas e o de Publicidade e Propaganda. Vale a pena conferir e refletir!

Beijos

Renata Arruda.

RP X Publicidade ou RP + Publicidade? Por que não os dois?

No primeiro post do ano, uma das ideias era trazer alguma perspectiva ou tendência para 2012 em relação a coluna. Como eu trago ações ou campanhas, muitas de publicidade, para que possam nos instigar e inspirar em nossos planejamentos de RP, pensei justamente nessa cisão ou problemática que existe entre Relações Públicas e Publicidade e Propaganda: uma disputa por certas “searas” do mercado e de quem faz melhor. Pelo menos é o que eu vejo e sinto, ainda mais atuando como assessora de imprensa do mercado publicitário – conheço os dois lados da moeda.

Eis que na primeira edição do jornal Meio&Mensagem deste ano, havia um especial com as oportunidades para este ano com artigos de players do mercado. Entre eles, o texto de PJ Pereira, head da Pereira&O’Dell em São Francisco/CA (leia aqui), sobre a ascensão da atividade de Relações Públicas no mercado publicitário. Sim, um publicitário valorizando nossa atividade alinhada com a atuação dele AND numa edição que recebia o título “O que esperar de 2012”! Significa?

Acabei lembrando de um evento que tive a oportunidade de conferir no último dia 28 de novembro, o GP 1+1, conferência anual que se caracteriza como a maior da área de planejamento das Américas. Com o tema “Integração, Colaboração e Interdependência” (atenção a esse título que pautou todas as apresentações!), o evento – que também tem foco publicitário – trouxe entre seus palestrantes Mark Aronson, Senior COG (Cognitive Anthropologist) da Crispin Porter + Bogusky (CP+B), uma das agências referência no mundo. O que me chamou atenção na sua fala foi justamente sobre o seguinte slide:


Tradução livre: “Não começamos a criar anúncios antes de escrevermos um press release”.

Pra não falar que eu estou enganando vocês, olha o Mark aqui com o slide lá atrás :P


Mark mencionou que a produção de um release no processo de criação de qualquer campanha da agência mostra que eles, planners e criativos, precisam ter algo interessante de fato. Por quê? Porque ao escrever um release de uma campanha publicitária, no briefing, nós Relações Públicas trazemos o olhar de fora que quer entender tudo sobre a campanha, a concepção, as referências, o objetivo e, principalmente, seu diferencial. É esse questionamento, olhar amplo e externo – para poder “vender” a pauta para o jornalista, no caso de assessoria de imprensa – que aguçam eles a irem além e criarem algo realmente relevante!

Não sei vocês, mas achei sensacional o fato dos publicitários incluírem o RP no processo de criação, justamente valorizando e entendendo que a atividade é complementar, que contribui para a profissão deles e que a comunicação realmente é integrada! Se o Relações Públicas iria aparecer apenas lá na frente para receber o briefing da campanha para divulgar, então, por que não inseri-lo no começo das etapas? Particularmente, achei um exemplo que poderia ser seguido por muitas outras agências ;)

Não sei até onde o Mark tem participação nessa inclusão, já que ele é formado em RP rs, mas também serve para mais um exemplo: nos formamos RP’s, mas isso não significa que não podemos atuar, no caso, com publicidade! Tive, inclusive, uma chefe que teve a oportunidade de atuar na área de atendimento de uma agência de propaganda #ficadica

Então eu volto ao ponto que iniciei o post: a rivalidade entre as áreas. Hoje nós falamos tanto de comunicação integrada, mas realmente vemos isso no dia a dia? Esses dois exemplos trazem a minha perspectiva (ou seria vontade?) para 2012 – que cada vez mais vejam, compreendam e valorizem nossa profissão, principalmente aqueles que estão no mesmo mercado – o de comunicação. Vamos parar de “preconceitos” entre as atividades e vamos aproveitar o melhor de cada uma. Pegando o bonde do tema do GP 1+1, vamos integrar de fato, colaborar, pois a comunicação é uma interdependência das áreas não!? Afinal, o objetivo final é fazer nossos clientes felizes e trazer resultados!

Essa é a mensagem que deixo e vou pautar meus posts na coluna esse ano: continuar trazendo ações e campanhas, criadas ou não por RP’s, publicitários, marketeiros…o importante é ter bons cases e exemplos para buscarmos novos patamares!

E o espaço aí embaixo é seu pra comentar os exemplos e se concorda ou não com o questionamento!

Beijos e até o próximo caso ;)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Relações Públicas e Mídias Sociais

Mídias sociais devem ficar com RP


Fonte: Convergência Uni-BH


CDN, InPress Porter Novelli e Edelman defendem que relacionamento em redes sociais deve ser centralizado em comunicação corporativa.


A área de relações públicas ganhou musculatura e importância no mercado brasileiro, especialmente na última década. Simultaneamente, o aumento da audiência nas redes sociais fez com que essas empresas entrassem com fôlego na disputa pelas contas de monitoramento de mídias digitais, disputando terreno com agências de publicidade. Mas, afinal, de quem deve ser essa responsabilidade? O tema foi discutido no MaxiMídia na tarde desta quarta-feira, 5.

Para Andrew Greenlees, sócio-diretor da CDN, há uma confusão sobre quem deve absorver este trabalho até mesmo dentro dos anunciantes. Kiki Moretti, sócia-fundadora da InPress Porter Novelli, defendeu que relacionamento é a essência da disciplina RP e, por isso, o trabalho baseado na construção de reputação no ambiente digital deve ficar com as agências de comunicação corporativa/Relações Públicas, e não com produtoras de tecnologia (desenvolvedoras de sites) ou agências de publicidade. Já Ronald Mincheff, presidente da Edelman Significa, ressaltou que, atualmente, a maior parte das empresas de comunicação já oferece o trabalho digital, mas a vantagem deste serviço ficar com as agências ou núcleos de RP é que o cliente pode contar com um plano de comunicação corporativa completo, amplo, centralizado em um único fornecedor cuja essência baseia-se na construção de relacionamentos, e não na venda exclusivamente (campo da propaganda).

Outro tema discutido girou em torno da conduta de funcionários nas redes sociais. Para os debatedores, bom senso deve prevalecer. “Não adianta criarmos centenas de códigos de conduta pois sempre haverá uma exceção. As empresas devem fidelizar os funcionários, mas nunca controlar”, ponderou Mincheff, da Edelman.

Fonte: http://convergenciaunibh.webnode.com.br/news/midias-sociais-devem-ficar-com-rp/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Construindo audiência em redes sociais

Minha amiga Uslânia Paula sabe que estou muito interessada no assunto "Redes Sociais" e me enviou este texto que compartilho com vocês.

Valeu a #dica Uslânia

Renata Arruda



Fonte: Café com Larajanja

Muitas empresas estão investindo em redes sociais, fazendo o trabalho certo. O resultado vem com o tempo. Não é fácil, mas estas dicas ajudam a evitar erros.

Por Raphael Lacerda

Social media está em alta dentro do mercado digital. A maioria das empresas leva em consideração este novo espaço nas suas campanhas e várias outras começaram a investir, testando para ver o que acontece.

Desta massa de empresas, poucas realmente tiram algum proveito financeiro de seus perfis ou ações sociais, muitas vezes por conta de pequenos erros.

O que mais se fala na internet é que para investir em redes sociais é preciso ser objetivo e saber o que a empresa quer com seus perfis online. É também importante definir o público com o qual a empresa vai se relacionar e escrever uma pauta de conteúdo que atraia estes usuários.

Tudo isto gera um resumo da sua estratégia e tem muita marca fazendo isto tudo, mas mesmo assim não está conseguindo muita coisa com suas redes.

O que acontece é que apenas colocar um perfil no ar, chamar algumas pessoas para seguir e esperar que outras venham pelo efeito do conteúdo é algo muito utópico.

Para que seu perfil “comece” a ter alguma relevância você precisa construir uma audiência de pessoas interessadas no que você fala, e isto deve ser a primeira ação de qualquer estratégia com foco em redes sociais.

Ações de “encher canal”

Cem pessoas não é nada, 500 também não; um perfil só começa a ter uma conversa após seus 5.000.

Não estou falando besteira, este teste é fácil de fazer. Entre no Facebook ou Twitter e vá em um perfil de uma marca grande com seus 10.000+ seguidores; depois vá na em outra com menos de 1.000.

A taxa de engajamento e respostas ao que é falado é infinitamente maior. Leve isto para um e-commerce também – a taxa de vendas vindas dos perfis passa de zero para alguns milhares.

Agora também é preciso cuidado nisto, encher canal apenas por encher não é o caminho. É importante abarrotar os perfis sim, mas de pessoas interessadas no que a empresa quer vender.

Aqui vão algumas táticas:

1. Não crie perfis sociais para campanhas ou produtos de curta duração. Um erro comum que se observa no mercado é o de empresas criando perfis para campanhas de um mês ou para produtos que só terão seis meses de vida.

Isto é um desperdício de audiência desnecessário. Leve seus usuários para perfis onde você vai gerar conteúdo por muito tempo, que seja o institucional da marca, ou outro, mas que não acabe depois de um prazo. Clientes que seguem marcas na internet são ativos desta empresa que são difíceis de conseguir e devem ser cuidados.

2. Promoção bem estruturada e segmentada. Para iniciar a divulgação de qualquer perfil social nada melhor do que uma promoção, mas esta não pode ser apenas dar um prêmio qualquer e esperar os seguidores.

Definir bem seu seguidor desejado, oferecer um prêmio que seja interessante para ele e comunicar isto por outros meios é um bom caminho para trazer pessoas que seguiram o perfil pela promoção naquele momento, mas que num futuro próximo se tornem consumidores da marca.

3. Formadores de opinião. Indicação de pessoas que são relevantes nas redes ajudam a conseguir mais seguidores para o canal, mas também é importante, assim como na promoção, definir quem é o publico e se aquela pessoa pública é seguida por possíveis consumidores da marca.

4. Me siga que te sigo. Esta vale bastante para o Twitter e é utilizada por todo mundo, mas não é muito produtivo sair seguindo todo mundo ou participar daquelas redes de usuários que seguem apenas para ter seguidores, isto não vai adiantar muito.

Siga possíveis clientes e seja suficientemente interessante para que estes te sigam de volta. Por exemplo, se meu público é de jovens do sexo masculino que gostam de esportes, posso usar uma destas ferramentas que filtram termos que usuários estão falando e seguir aqueles que falam de futebol, oferecendo em minhas postagens descontos em bolas ou chuteiras.

5. Divulgação. As pessoas precisam saber que existe este canal de relacionamento para a marca. Vale tudo: divulgar o canal nas peças off-line da empresa, no e-mail marketing, no ponto de venda e onde mais for relevante.

Sendo sincero, gerar tudo isto não é fácil. Fazer redes sociais como usuário, todo mundo faz, agora gerar lucros para empresas envolve um maior profissionalismo

Fonte: [Webinsider]
 


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Perfis Digigráficos - Entenda o comportamento digital

Encontrei um estudo interessantíssimo feito pela agência DM9, realizado com pessoas de idades entre 8 e 60 anos, das classes A, B e C, heavy e regular users de ferramentas digitais, este estudo faz uma nova classificação do consumidor no ambiente digital a partir de Perfis Digigráficos. São eles: Imersos, Ferramentados, Fascinados, Emparelhados e Evoluídos.

Assistam vale a pena conferir!



Fonte: Nós da Comunicação

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Você já utilizou a técnica de Storytelling para motivar os funcionários de sua empresa?

Por Renata Arruda

Não? Pois deveria.

Primeiro vamos entender este conceito:

Storytelling é uma técnica ancestral utilizada para preservar e construir identidades como as religiões, motivar e inspirar guerras e batalhas, além de humanizar entidades e lendas como foi feito na Idade Antiga.

''é uma maneira de utilizar narrativas para compartilhar informações, conhecimentos e experiências''.   Giorgio Dal MolinAbril, 2009

No ambiente corporativo, utilizamos Storytelling para preservar a identidade e a história da empresa;formar cultura e reforçar valores;motivar equipes, inspirar ideias e criar novas realidades;humanizar a empresa com sua história própria e de personagens (colaboradores).

Para implantar esse conceito no nosso planejamento de comunicação interna é importante que o comunicador tenha conhecimento da história da empresa e do perfil dos funcionários, pois assim ele poderá aplicar a técnica de forma eficiente e eficáz, conquistando a atenção e mudança positiva no comportamento dos colaboradores.

Sendo assim antes de fazer, pense sobre...

 

Já utilizei esta técnica de forma simples em uma experiência de trabalho com comunicação interna em um entidade filantrópica onde a repercusão foi excelente, a partir de dados sobre funcionários antigos ou que se destacavam na empresa utilizei um espaço no jornal interno da mesma para contar histórias sobre estes colaboradores que tinham uma representação cultural muito forte dentro da entidade. Fiquei feliz ao perceber que a técnica surtiu efeito, pude mensurar descontração, emoção e sentimento de pertencimento a empresa por parte dos citados nas histórias e também dos seus colegas de trabalho.